Blog do Flavio Gomes
F-1

SOBRE ONTEM DE MANHÃ

SÃO PAULO (seco, seco e seco) – Sempre faltam algumas coisinhas do dia anterior. Então vamo ao que não foi dito ontem, depois do GP da Rússia em Sochi: – Oficialmente foi o último GP da Ferrari sob a administração de Luca di Montezemolo. Fim de uma era, sem dúvida. – Economizar combustível foi a […]

SÃO PAULO (seco, seco e seco) – Sempre faltam algumas coisinhas do dia anterior. Então vamo ao que não foi dito ontem, depois do GP da Rússia em Sochi:

– Oficialmente foi o último GP da Ferrari sob a administração de Luca di Montezemolo. Fim de uma era, sem dúvida.

– Economizar combustível foi a palavra de ordem para quase todo mundo a partir da metade da corrida. Para Pat Fry, da Ferrari, isso afetou até a qualidade da prova. De fato, o que teve de piloto tirando o pé — e, portanto, abdicando de lutar por posições — foi uma grandeza. E serviu de desculpa esfarrapada para vários deles.

– A Williams abriu 28 pontos sobre a Ferrari na briga pelo terceiro lugar no Mundial de Construtores. Quem diria…

– Bottas é o quarto colocado no Mundial de Pilotos com 145 pontos. Massa está em nono com 71. Até Hülkenberg está à frente. É um ano ruim, o do brasileiro. Chance em cima de chance desperdiçada.

– Já a McLaren respirou aliviada com os 22 pontos de Button e Magnussen, contra apenas um da Force India. O time voltou ao quinto lugar. Perder da Force India seria um vexame muito grande. Mas ainda dá…

– A decepção do dia foi a Toro Rosso. Largando em quinto e nono com Kvyat e Vergne, chegou em 13° e 14°, o francês à frente. A partir da 20ª volta os dois tiveram de tirar o pé para economizar gasolina. Decepção total.

– A corrida solitária de Chilton durou nove voltas. Ele sentiu algum problema na roda traseira e resolveu parar para verificar. A equipe preferiu que ele abandonasse. “A gente sabe que tem três corridas pela frente, e que teremos de enfrentar isso da melhor maneira possível. Mas tudo que queremos agora é ir para casa”, falou o piloto, abalado com a situação de Bianchi.

– Foram 20 voltas e o chamado para parar. Kamui Kobayashi disse que não havia nada de errado com seu carro, na primeira entrevista que concedeu assim que saiu dos boxes. “Acho que algumas peças atingiram o limite de milhagem, não sei”, falou o japonês. A Caterham alegou que seus freios estava superaquecendo. Mas, na real, o Koba-Mito simplesmente foi orientado para abandonar a corrida, sem maiores explicações. Dificilmente a Caterham sobrevive para 2015. Talvez não chegue nem ao fim de 2014.

– Alonso disse que em 2015 não pilotará um carro com motor Mercedes. Então vamos começar a riscar os descartados: Mercedes, Williams, Lotus e Force India. Na Ferrari ele não fica, então descartemos também os italianos. Red Bull e Toro Rosso já estão resolvidas. Caterham, Sauber e Marussia, só se for para pagar promessa. Sobrou a McLaren. Oh, que incrível!

– Grid girls. Nisso Sochi foi muito bem.