Blog do Flavio Gomes
F-1

ALAIN, 60

SÃO PAULO (saudades de algumas coisas…) – Não vou destrinchar a carreira de Alain Prost. O francês, que faz 60 anos hoje, tem sua vida, trajetória, história e histórias brilhantemente contados no Grande Prêmio em material do Renan do Couto & equipe. Falo do Prost que conheci, de 1988 a 1993, quando parou. Eu cobria […]

SÃO PAULO (saudades de algumas coisas…) – Não vou destrinchar a carreira de Alain Prost. O francês, que faz 60 anos hoje, tem sua vida, trajetória, história e histórias brilhantemente contados no Grande Prêmio em material do Renan do Couto & equipe.

Falo do Prost que conheci, de 1988 a 1993, quando parou. Eu cobria F-1 na época viajando para todas as corridas.

Foi, ao lado de Schumacher, o melhor que vi — no conjunto. “Ah, mas e nosso Ayrton?”, e antes que gritem, tenho uma opinião bem formada sobre Senna, o piloto mais rápido numa única volta que já passou pela F-1, com enorme capacidade de alcançar a velocidade absoluta do carro que tivesse nas mãos em treinos de classificação. Em corrida, como todos, também tinha suas deficiências.

Mas estou falando de Prost, e já que tocamos nas deficiências, a maior dele era correr na chuva. Um desastre completo. Só que no seco… Era de uma perfeição absurda, uma inteligência assombrosa, e muito, mas muito veloz. Um piloto excepcional.

E as fotos…

Bom, publiquei este post mais pelas fotos do que qualquer outra coisa. São de minha autoria. Magny-Cours, 1991. Inauguração da pista, o primeiro super-autódromo da era moderna. Naquele fim de semana, lá mesmo em Magny-Cours, a cidade, comprei minha primeira máquina fotográfica digna deste nome. E saí tirando fotos.

A máquina, infelizmente, quebrou. Mas ainda a tenho e qualquer hora vou fotografá-la porque era bem diferente e interessante. Um dia ainda arrumo.

Vejam as imagens, que legais. E vejam como o mundo da F-1 era diferente. A gente chegava muito perto de todo mundo, pilotos, engenheiros, mecânicos, todo mundo. Tem foto aí que só faltou eu pedir ao Prost para sorrir, ou para tirar a mão da frente do volante.

Eram tempos interessantes, aqueles.