Blog do Flavio Gomes
F-1

JEREZITAS (5)

SÃO PAULO (empate ruim) – Acabo de chegar de Bragança Paulista, e só agora estou lendo tudo que aconteceu em Jerez. Hoje deu Raikkonen em primeiro e Ericsson em segundo. Ontem eu disse: vamos ver esse rapaz, se vai andar perto de Nasr. Andou. Conclusões possíveis: Ferrari e Sauber vão andar bem na temporada. A […]

SÃO PAULO (empate ruim) – Acabo de chegar de Bragança Paulista, e só agora estou lendo tudo que aconteceu em Jerez. Hoje deu Raikkonen em primeiro e Ericsson em segundo. Ontem eu disse: vamos ver esse rapaz, se vai andar perto de Nasr. Andou.

Conclusões possíveis: Ferrari e Sauber vão andar bem na temporada. A primeira entra na briga pelo título, ainda mais tendo Vettel. A segunda, candidata a vexame, é agora candidata a “Williams de 2015”. Resultados constantes não são coincidência. O time suíço é a grande (e boa) surpresa deste início de ano.

Claramente o motor Ferrari deu um salto de qualidade. Segundo informações de Jerez, 80 cavalinhos encontrados graças a um novo sistema de refrigeração. É coisa pacas. Maurizio Arrivabene, o novo chefe, disse que “o mais importante foi ver que a equipe recuperou a motivação”, dando uma alfinetada bem dada naqueles que conduziram o time até o ano passado.

Na Sauber, nosso amigo Sonyericsson saiu feliz da vida ao constatar que do primeiro dia, quando ele abriu os testes, para o quarto o carro melhorou muito. Os suíços estão fazendo sua lição de casa direitinho, mesmo com poucos recursos. É muito bom ver times pequenos se virando para enfrentar os grandões. Há esperança nesta F-1.

Agora, as decepções. A Red Bull é uma delas, discretíssima. Mas foi assim no ano passado, e logo na primeira corrida Ricardão chegou ao pódio — cassado depois por alguma irregularidade besta que não lembro qual foi. Já a McLaren… Putz. Não tenho nada para dizer. Andou pouco, quebrou muito, era tudo mais ou menos previsível, mas sempre se espera algo melhor. Alonso deve estar sem dormir há dias.

Alguns dados interessantes enviados pelo blogueiro João Florentino:

– A Mercedes foi a equipe que mais andou, com 514 voltas. Pela ordem, depois dela, vieram: Sauber (380), Toro Rosso (352), Ferrari (345), Williams (277), Lotus (190), Red Bull (163) e McLaren (79)

– A diferença entre o melhor tempo do ano passado (Magnussen, McLaren, 1min23s276) e o melhor deste ano (Raikkonen, Ferrari, 1min20s841) foi de 2s435

Como se vê, a Red Bull, além de discreta, andou pouco. A Lotus, que chegou um dia depois, acabou completando mais voltas. A Mercedes deu claras demonstrações de que a intenção era mais rodar bastante do que fazer tempos impressionantes. Ninguém deve se enganar com os tempos piores que os de Sauber e Ferrari.

Os tempos da Williams também não arrancaram suspiros de ninguém, mas o time vem de uma base muito boa do ano passado e não deve cair de produção. Tem coisa para vir desse carro, e o potencial de crescimento existe.

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