Mas causou espanto, como causaria se estivesse ainda na Red Bull — mais ainda, porque está dando pena dos rubrotaurinos.
Como de costume, vamos àquilo que não foi dito ontem.
– “Schumacher foi meu herói”, falou Tião Alemão, acrescentando que a vitória em Sepang foi “um sonho”. Michael, de fato, é responsável por algumas gerações de pilotos alemães, e Vettel é um filhote do heptacampeão, de certa forma. Será que ele viu a corrida pela TV? Será que consegue ver alguma coisa?
– A última do Bernie: um campeonato de F-1 só para mulheres. OK, vocês vão dizer que ele está louco, mais uma vez. Mas talvez não seja loucura tão grande assim imaginar uma categoria só para mulheres. Para correr na preliminar dos GPs, por que não? Carros simples, menos potentes, “apadrinhados” pelas equipes principais. Que tal?
– Ontem quando escrevi sobre a corrida, ainda não sabia o que a McLaren tinha dito sobre os abandonos de Alonso e Button. Para constar, no carro do espanhol foi um problema no ERS e no do inglês, no turbo. “Pensei que era a suspensão ativa”, comentou Fernandinho, já plenamente recuperado de sua chocante concussão.
– Os jornais italianos hoje estão em festa. De um lado, Ferrari voltando a vencer depois de dois anos. Do outro, Valentino Rossi ganhando mais uma, aos 36. Rossa & Rossi. Prato cheio para o ufanismo e a emotividade da Bota. Veja algumas capas dos esportivos aqui.
– O calor, segundo Raikkonen, foi o grande aliado da Ferrari ontem. O finlandês acha que os carros italianos lidam melhor com altíssimas temperaturas. Não foi só ele que disse, não. James Allison, diretor-técnico da equipe, acha o mesmo. Calor assim, só na Malásia, mesmo. Por isso, as comemorações foram contidas em alguns setores de Maranello.