Blog do Flavio Gomes
F-1

SOBRE ONTEM DE MANHÃ…

SÃO PAULO (e foi legal mesmo) – A imprensa europeia festejou a qualidade do GP da Hungria. Um alívio ver uma corrida tão emocionante numa temporada que começou tão mal, previsível, pouco empolgante, com raras chances de protagonismo fora das fileiras da Mercedes. Nós também gostamos. Pena que Rosberg, azarado que ele só, não conseguiu […]

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SÃO PAULO (e foi legal mesmo) – A imprensa europeia festejou a qualidade do GP da Hungria. Um alívio ver uma corrida tão emocionante numa temporada que começou tão mal, previsível, pouco empolgante, com raras chances de protagonismo fora das fileiras da Mercedes.

Nós também gostamos. Pena que Rosberg, azarado que ele só, não conseguiu reduzir a distância para Hamilton. Aí a briga na segunda metade do Mundial seria ainda mais acirrada. Só que Lewis, mesmo cometendo um erro a cada cinco minutos, chegou na frente do companheiro…

Bem, vamos ao dia seguinte de Hungaroring.

[bannergoogle] – Falamos pouco ontem de Kvyat. Fez um corridão. É um piloto que tem muito a evoluir, mas percebe-se que o potencial está ali — não fosse assim, a Red Bull não teria colocado o soviético no lugar de ninguém menos que Vettel. Christian Horner contou que Daniil estava muito abalado após as homenagens a Bianchi. Só foi se achar na corrida depois de algumas voltas. No fim, teve muito sangue frio para garantir o segundo lugar mesmo com a punição de dez segundos.

– Kvyat foi o segundo russo a chegar ao pódio na história da F-1. Antes dele, Vitaly Petrov foi terceiro na Austrália, em 2011, com a Renault-Lada. Falando nisso, por onde anda Petrov?

– Outro que não recebeu os elogios que merecia e ficou meio esquecido, de tanta coisa que aconteceu na corrida, foi Max Verstappen. Perto de fazer 18 anos, terminou a prova em quarto lugar. Um resultado excepcional. Agora, o menino vai tirar carta de motorista.

– E Maldonado? Consta que só agora, por volta do meio-dia, está terminando de pagar seus drive-throughs e time penalties de Budapeste. (Essa piadinha eu peguei de um blogueiro nos comentários.)

– A Mercedes vinha subindo ao pódio com pelo menos um piloto desde o GP do Austrália de 2014 sem parar — a última prova em branco, sem uma tacinha sequer, fora o GP do Brasil de 2013. A sequência de 28 corridas terminou ontem. O recorde pertence à Ferrari, entre 1999 e 2002, com 53 GPs seguidos levando ao menos um troféu para casa.

– Vettel e Hamilton são pilotos que já atingiram o nível de alguns intocáveis como Ayrton Senna? É a boa discussão que o Grande Prêmio propõe hoje. Queremos ouvir vocês.

– A Williams foi muito mal em Mônaco, repetiu o péssimo desempenho na Hungria (também pista de baixa velocidade) e não anda nada na chuva. Não dá para andar bem só em circuitos de alta. Precisa ver isso aí.

– E é claro que tem vídeo com comentários da corrida! Aqui, ó!