Blog do Flavio Gomes
Rali

VIVAM, RAPAZES

SÃO PAULO (sempre é tempo) – Quando vejo essas coisas, além de morrer de inveja fico fazendo planos. Quase nunca levo adiante — idade, emprego, compromissos, é incrível como tudo fica difícil na medida em que os anos passam… –, mas de vez em quando alguma coisinha parecida dá para realizar. Foi assim na Kombosa […]

SÃO PAULO (sempre é tempo) – Quando vejo essas coisas, além de morrer de inveja fico fazendo planos. Quase nunca levo adiante — idade, emprego, compromissos, é incrível como tudo fica difícil na medida em que os anos passam… –, mas de vez em quando alguma coisinha parecida dá para realizar. Foi assim na Kombosa Trip, foi assim no périplo pelo Leste com Gerd, é um pouco assim nas pequenas aventuras com meus carros de corrida esquisitos.

Mas falta algo épico, como o Mongol Rally. Não tem regras, exceto uma: o carro tem de ter motor de no máximo 1.200 cc de cilindrada. Sai da Inglaterra — Goodwood — e termina em Ulan Ude, na Sibéria. Cada um faz o caminho que bem entender. Precisa arrecadar mil libras, doar metade para uma ONG definida pelos organizadores e a outra metade, para alguma instituição de caridade.

Tem um time brasileiro na disputa, formado por Clemente Gauer, Gérard Moss e Dietrich Batista. Disputa é modo de dizer. Não há um vencedor. Todos ganham.

Eles moram na França e compraram um lindo Citroën GS com 25 anos de uso e 85 mil km rodados. Pagaram 450 euros no carrinho. Estão na estrada, e podem ser acompanhados aqui, num blog no qual relatam tudo que estão vendo e vivendo.

É simplesmente demais. Todo mundo devia fazer algo assim na vida. Viver, em resumo.