SÃO PAULO (calma, que vai dar tempo!) – Sei que parece um excesso de Kombi, mas como não publicar esta foto linda, depois de um relato tão bacana do Jean Tosetto? Está aí embaixo.
Soube pelo seu blog sobre o Dia Nacional da Kombi. Por coincidência fotografei uma neste domingo, logo cedo. No sábado um amigo me convenceu a fazer uma pedalada de Paulínia, onde moramos, até Campinas. Pela primeira vez percorri 40 km numa só tarde e detalhe: minha Calói Cruiser 1986 não tem marchas. Na volta pedi para passarmos por Barão Geraldo, para contornar a subida da fábrica da Perdigão na estrada. Passamos por uma rua sobre o antigo leito da estrada de ferro Funilense. Foi lá que vi a Kombi estacionada sob a copa de uma árvore. Fiquei imaginando como foi a última vez que alguém girou a chave de contato no painel… Pedi o celular do amigo emprestado para fazer um foto, mas ela ficou tremida. No domingo acordei mais cedo e voltei lá, de carro. Alguma coisa naquela cena me impressionou. Talvez sejam almas aprisionadas dentro dela querendo um pouco de atenção.
Pode ser, por que não? O fato é que num dia nacional de alguma coisa, como hoje, a gente pode buscar imagens de todos os tipos na internet. No caso da Kombi, eu poderia, também, usar a minha — que nos levou ao Uruguai no fim do ano passado com classe e dignidade. Mas aí pinga uma imagem dessas, e não temos mais dúvidas.
Parabéns, Velha Senhora!