Blog do Flavio Gomes
Gomes

ENTREVISTA COM O BLOGUEIRO (3)

SÃO PAULO (vão sentir saudades) – Preciso acabar isso logo, antes de chegar novembro. Depois, não terei tempo. Então, vamos à luta. Depois deste lote de perguntas da blogaiada, restarão apenas dois. Tentarei responder tudo amanhã e depois. Hoje, dando uma rápida olhada, vi que os assuntos estão bons. Não que sejam muito diferentes, mas […]

SÃO PAULO (vão sentir saudades) – Preciso acabar isso logo, antes de chegar novembro. Depois, não terei tempo. Então, vamos à luta. Depois deste lote de perguntas da blogaiada, restarão apenas dois. Tentarei responder tudo amanhã e depois.

Hoje, dando uma rápida olhada, vi que os assuntos estão bons. Não que sejam muito diferentes, mas as perguntas estão bem elaboradas. Algumas, pelo menos. Lembro (sempre) que não edito as questões.

Lá no fim das respostas está o link para quem quiser ler as demais postagens da série. Então, sem mais delongas, vamos em frente. E comentem, canalhas! Vocês andam muito lerdos.

Ronaldo – O que você e o Seixas fizeram em Ímola???
RESPOSTA – Durante muitos anos, cobrimos o GP de San Marino. Faz tempo que não vamos para lá. Pena, era uma corrida legal. Eu sempre gostei do lugar.

Não sei o que fizemos em Imola, mas em Barcelona fomos jantar com Galvão, Miriam Dutra & cia.

Daniel Augusto – Minha pergunta é pessoal e profissional ao mesmo tempo. Nos tempos que você viajava para cobrir a F1, as emissoras de rádio, TV e jornais, davam hospedagem e diárias classe A ou essa conta é mais apertada e acaba-se tendo que gastar do próprio bolso?
RESPOSTA – Isso depende de empresa para empresa. De maneira geral pode-se dizer que a Globo oferecia condições melhores aos seus profissionais, entre outras coisas porque o Galvão tem, por contrato, algumas regalias – como categoria de hotel, classe no avião etc. Pagar do bolso é maluquice, ninguém faz isso – aliás, hoje em dia faz, mas prefiro nem tocar no assunto porque não me diz respeito. Quando eu viajava, tinha uma diária da rádio, calculada em função dos gastos em cada país para hotel e alimentação. Dava tranquilo. Também tinha sempre verba para alugar carro, que era pago através de fatura de cartão. O tipo de acomodação também dependia do local da corrida. Tinha lugares em que era preciso alugar casas – Magny-Cours e Silverstone, por exemplo. Em outros, ficávamos em bons hotéis – Montreal, Melbourne, Sepang. Em outros, ainda, a gente procurava facilitar as coisas em função das distâncias para os autódromos – Nürburgring, Budapeste. Em Suzuka eu ficava na casa de amigos. Tudo depende da empresa e do esquema comercial que banca a cobertura. O que eu sempre fiz foi resolver tudo por conta, cuidando pessoalmente de passagens, reservas de hotéis etc. E é claro que havia alguns países mais caros que os outros. A verba para a Inglaterra não podia ser igual à da Hungria, porque os preços eram bem diferentes.

[bannergoogle] Fernando Passos – Flavio, espero que considere minha questão de forma respeitosa, pois te respeito bastante. Noto que sua visão política é de esquerda, a qual não sigo. Me aparenta que você expõe sua visão política de maneira apaixonada demais, como se torcesse por uma linha política assim como um fanático torce por um time de futebol, às vezes não respeitando quem tem visão diferente ou, simplesmente, não é de esquerda nem de direita. Você é realmente assim como eu o vejo? Caso realmente seja, não acha que isso pode atrapalhar sua vida (não em ser de esquerda, mas defendê-la cegamente)? Adoro seu trabalho e seu blog, mas passo reto por tópicos quando vêm assuntos políticos. Abraços e obrigado pela oportunidade.
RESPOSTA – Sim, obviamente sou de esquerda, porque considero os valores daquilo que se chama de direita absolutamente desprezíveis. Basta dar uma olhada nos expoentes de cada corrente de pensamento político. A direita hoje tem Bolsonaro e Feliciano, por exemplo. Ou Reinaldo Azevedo, Lobão e Roger do Ultraje. Dá para pensar como esses caras sobre qualquer assunto? Dá para concordar com eles? Não, em hipótese alguma. Pessoas como essas eu não respeito, mesmo. E tendo a não respeitar quem compactua de suas ideias, ainda que parcialmente. Sim, sou apaixonado por aquilo que defendo. Qual é o mal nisso? Por que hoje, no Brasil, idiotas podem defender apaixonadamente pensamentos de direita e o mesmo não é aceito quando se trata de defender a esquerda? Por que tenho de achar legal imbecis hostilizarem políticos do PT em hospitais, restaurantes, aeroportos e livrarias? Isso é aceitável? Por que tenho de respeitar quem defende ideias homofóbicas, preconceituosas, racistas e segregacionistas? Você não vai encontrar defensores dessas aberrações entre aqueles que militam na esquerda. Mas encontra aos montes na direita. Só isso seria suficiente para abominar tal linha de pensamento político. Eu jamais dividiria a mesma passeata com um militar acusado de tortura e assassinato. Jamais vestiria a mesma camisa de um evangélico fundamentalista que não aceita que duas pessoas do mesmo sexo possam se amar e viver juntas. Tenho meus princípios, e um lado. Defendo-os com paixão, sim. E por que isso atrapalharia minha vida? Porque não rezo pela cartilha conservadora, reacionária, antiquada, elitista da direita brasileira? Sendo bem sincero, quero que a direita se foda. Não respeito a direita brasileira porque ela defende o indefensável. Simples.

Marcos – Certa vez você disse no Twitter que daria um tiro na cabeça se os simuladores e as competições virtuais tivessem futuramente um teor profissional. Com tantos bons exemplos, como GT Academy e eles sendo utilizados por diversos Coachs, por que você pensa isto? É desinformação ou realmente é contra?
RESPOSTA – Talvez eu tenha exagerado, e esse programa da Nissan me desmente, de certa forma — acharam uns caras bons. Mas já falo dele. Antes, devo dizer que também acho exagerado afirmar que um cara que sabe brincar de videogame automaticamente será um bom piloto. Os simuladores são ótimos e cada vez mais precisos, mas não substituem a realidade. Voltando ao GT Academy (veja vídeo abaixo), eles selecionam gente entre 8 milhões de candidatos. Veja bem: 8 milhões. Se você pegar 8 milhões de advogados, provavelmente vai encontrar dois ou três que saibam pilotar carros, se tiver a chance de incluí-los num programa de aprendizado com tempo, professores e equipamento para tal. Se buscar caras capazes de guiar automóveis de corrida entre 8 milhões de engenheiros, também vai acabar achando dois ou três. O uso do PlayStation é apenas um ponto de partida para algo que vai além do videogame. Alguns desses selecionados se saem muito mal, inclusive, quando são colocados em carros de verdade. Outros se saem bem, já que são orientados por profissionais preparados. Talvez fossem bons se nunca tivessem jogado videogame, também. A única vantagem é que não partem do zero, chegam com algum conhecimento teórico de acerto de carro, noção de traçado etc. Videogame não é uma fábrica de talentos. Mas pode produzir alguns resultados. O que não significa que se você é o fodão do F-1 Plus Manager Mother Fucker será também capaz de sentar a bunda num carro de corrida de verdade e fazer o mesmo. No fundo, é um projeto de marketing muito bem-sucedido e com pouca chance de dar errado porque, de novo, se você usar um videogame para selecionar dois ou três entre 8 milhões, é bem provável que ensine esses dois ou três a pilotarem carros. Sejam eles atletas de videogame, garçons, jornalistas, arquitetos, analistas de sistema ou cozinheiros.


Rodrigo – Você se diverte malhando a F1 sem critério ou argumento sólido ou é só por sacanagem mesmo?
RESPOSTA – Não entendi bem se é uma pergunta ou uma crítica. Eu me divirto escrevendo sobre Fórmula 1, seja para falar bem, seja para falar mal. Se meus argumentos não são sólidos, sugiro que leia outros colunistas, ou escreva para você mesmo.

Clóvis – Flávio, tua visão de jornalismo me motiva muito. Te pergunto se você pensa em lançar um livro em algum momento da tua vida, contado histórias pessoais. E segundo: Quantos carros você tem? E pra finalizar: O que você e Fábio Seixas fizeram em Ímola??
RESPOSTA – Já lancei um livro, “O Boto do Reno”, que pode ser encontrado em sebos virtuais. Eu tenho para vender, se quiser. Já falei dos carros. E já falei de Imola.

Márcio Rezende – Flávio, sou admirador do teu estilo de escrever e de seu modo de ver o mundo, Concordo em quase tudo com você. Mas queria saber se teu amor ao comunismo é realmente como demonstra ou não, porque acho muito utópico acreditar em um sistema em que todos tem que cumprir com usa obrigação pessoal para que o todo funcione.
RESPOSTA – Nunca tinha lido uma definição de comunismo tão… diferente. Bem, já falei sobre minhas posições políticas várias vezes. É só procurar nas perguntas anteriores.

Raphael Paiva – Olá Flavio! Primeiramente, gostaria de parabenizar você por essa iniciativa… muito legal isso… Quanto à pergunta, acho que ela é um pouco polêmica… mas vamos lá… Lembro que certa vez você fez um post sobre a morte do Ayrton Senna detalhando fatos que ocorreram naquele dia… Se não estou enganado, foi nos 20 anos da morte dele… enfim… ao ler aquele post, me pareceu existir dois Flavio Gomes bem diferentes: um antes e um depois da morte do Senna. E é exatamente isso que me leva à pergunta. Após a morte do Senna você, de certa forma, mudou a maneira de encarar a fórmula 1, principalmente no que diz respeito à torcer por pilotos Brasileiros? Um grande abraço meu querido!
RESPOSTA – Não, acho que sua impressão é falsa. Sou o mesmo de antes, no geral. “After changes upon changes we are more or less the same”. O episódio mudou o rumo de minha carreira profissional, mas não foi a única vez que minha carreira mudou de rumo. Depois disso aconteceu várias vezes, por motivos diversos. Portanto, não divido minha vida em a.S. e d.S., como muita gente faz, inclusive – e acho meio ridículo. No que diz respeito à minha visão da F-1, muito menos. Jamais torci para os pilotos brasileiros, nem para os alemães, ingleses, canadenses ou finlandeses. Não é minha função torcer. Só torço, de verdade, para a Portuguesa. O resto, em qualquer esporte, não me interessa. Não faz diferença se o campeão é jamaicano, chileno ou lituano. De verdade, para mim tanto faz. Torcer é para torcedor. O jornalista que torce distorce, se é que você me entende. Acho a torcida desmedida por brasileiros na imprensa nacional uma coisa vergonhosa e constrangedora. Soube que ontem no “Fantástico” o título de Hamilton foi tratado como uma façanha de um cara que “igualou Senna”. Blergh. Mas reconheço que é assim em alguns outros países, também. Itália, Espanha e na maioria da América Latina, por exemplo. E, da mesma forma, acho vergonhoso e constrangedor. Nosso papel, do jornalista, não é esse. O jornalista que torce demais é um mau jornalista. Porque ele passa ao leitor/ouvinte/telespectador uma visão distorcida da realidade. Desculpe a repetição dos verbos — torcer e distorcer –, mas é que eles são realmente necessários nessa discussão. Como não torço para ninguém, muito menos por razões nacionalistas, não distorço a realidade. Em resumo é isso.

Palmiro Togliatti, que dá nome à cidade da Lada

Romanista Ferrarista 46 – Olá Flavio! pelo que entendi, você conhece muito bem a Itália. 1) você sabe que a Fiat um papel fundamental na “motorização” da Russia, onde contruiu a fabrica da teve Lada (em Togliattigrad) que comercializou o Zhiguli (Fiat 124). Porque nunca menciona quando fala da Lada? 2) você é um jornalista muito bem sucedido, famoso e reconhecido no Brasil. Na Italia você teria um reconhecimento 10 vezes maior, pelo mesmo motivo pelo qual o Piquet tem um caminhão de amigos e admiradores na Itália, em proporção muito, muito, muito mais do que aqui. É só assistir um video dele numa entrevista com o Zermiani para identificar isto com clareza. Sobre o Piquet, mas principalmente sobre você, poderia “opinar sobre esta minha opinião”? Concorda ou não tem nada a ver? Grazie mille pela oportunidade!
RESPOSTA – Sim, conheço bem a Itália e adoro o país. Sim, claro que sei que o projeto do nosso Laika é o mesmo do Fiat 124 que os italianos venderam para a URSS em troca de aço. Venderam inclusive maquinário e ferramental. Sim, claro que sei que Togliatti, a cidade onde foi instalada a Lada, recebeu esse nome em homenagem a importante dirigente comunista italiano, Palmiro Togliatti. A cidade, inclusive, não existia. Foi erguida para a instalação da fábrica. Mas não preciso falar disso toda vez que citar a Lada, preciso? Creio que é episódio bem conhecido de quem entende da história da indústria automobilística mundial. E a Lada melhorou bem o 124, diga-se. Sobre a segunda parte da pergunta, não sei bem o que dizer. Acho que tenho o reconhecimento que mereço, nem mais, nem menos. A realidade brasileira é diferente da italiana. Não é algo que me incomode – ser mais ou menos famoso. Eu ando na rua sem ser importunado, pego ônibus e metrô, tenho uma vida absolutamente normal. Ainda bem. Quanto ao Piquet, concordo que ele pode ser mais reconhecido na Itália do que aqui. Mas isso tem a ver com a cultura esportiva dos italianos, que é bem diferente da dos brasileiros.

Fernando – Flávio, tudo bem?? Não sei se já perguntaram aqui, mas lá vai: Porque você parou de correr com o Lada na Classic?? Você pretende voltar a correr com outro carro que não seja um Lada?? Pergunto isso, pois curtia muito as descrições suas de antes e depois das corridas, principalmente os vídeos. Curto muito seu trabalho. Grande abraço.
RESPOSTA – Quando aposentei o Meianov, expliquei as razões neste post aqui. Não tenho resposta ainda para sua segunda pergunta. O campeonato mudou muito, o autódromo está funcionando precariamente, ainda não sei o que vou fazer.

DANIEL ROCHA MACHADO – Vc tem algo contra motovelocidade? poxa, coloca mais post sobre assunto.. Como esse mundo ta virando gay né? Um grande VIVA à homofobia!
RESPOSTA – Absolutamente nada. Nenhum site dá tanto espaço para a MotoGP quando o Grande Prêmio. Temos uma jornalista que praticamente se dedica a isso com exclusividade. Mas não dá para falar de tudo. Nesta semana, por exemplo, o assunto esquentou com a briga Rossi x Márquez. E postei sobre isso. O fim de sua pergunta é de uma estupidez atroz. Publico apenas para que as pessoas saibam como você é idiota. Aproveito para informar que você será bloqueado no blog. Cretino.

Rafael Bilibio – Gomes, eu também trabalho com geração de conteúdo para internet e tenho muita curiosidade da estrutura do Grande Prêmio. Como está o mercado de publicidade para vocês na “crise”? Que tipo de receitas o GP arrecada, só publicidade ou algum outro tipo? Ao que você atribui o sucesso do GP (além é claro, da qualidade do conteúdo)? Suas receitas mensais vem mais como colaborador da Fox ou mais do GP? (Não o valor, mas o percentual)…São curiosidades de tenho de um segmento na qual me espelho muito em você.
RESPOSTA – Não falo sobre dinheiro. Apenas digo que o Grande Prêmio passou por bons e maus momentos, e estamos nos virando. O sucesso decorre exclusivamente do trabalho que fazemos, que é sério e de qualidade. A equipe é muito boa.

Mateus Gomes – Além da F1, qual outra categoria do automobilismo ou motovelocidade vc acompanha de perto? Do tipo que acorda na madruga para ver a etapa do Japão por exemplo? Qual figura do jornalismo seja ele esportivo ou não, vc admira e/ou procura se espelhar?
RESPOSTA – Acompanho tudo, uai. Sobre ídolos no jornalismo, acho que já respondi anteriormente. Não tenho muitos. Admiro em especial dois com quem trabalhei, Matinas Suzuki Jr., na “Folha”, e José Trajano, na ESPN Brasil.

Silvana Castro – Se vc não fosse jornalista vc faria o quê???? Se não fosse torcedor da Lusa torceria pra quem??? Quem são seus jornalistas preferidos??? E qual a matéria que gostaria de fazer???
RESPOSTA – Acho que gostaria de ser arquiteto. Se não fosse torcedor da Lusa, não gostaria de futebol. Já respondi, sobre jornalistas. Por fim, tem um monte de assunto que me interessa. Para não te deixar sem resposta, gostaria de fazer uma série de reportagens sobre o que chamo de “futebol de raiz” pelo Brasil. Fora do circuito dos grandes times, da Série A, das arenas, dessa merda toda.

Carlos – Qual um carro clássico que você gostaria de ter em sua coleção?
RESPOSTA – Já respondi, não? Vários, mas se não me engano elegi um DKW F102 em pergunta anterior.

Marconi Lima Teixeira – Por que você acha o Galvão Bueno incomparável? Ele é ufanista demais?
RESPOSTA – Onde eu disse “incomparável”? Acho o Galvão ótimo. Ufanista, sim. Mas quase todos narradores são.

Bruno – Se voce fosse um chefe de equipe de f1 e pudesse contratar qualquer piloto, de qualquer geração (morto ou vivo), quem vc conrataria para ser seu primeiro e segundo piloto e por que?
RESPOSTA – De novo, acho que já respondi. E, salvo engano, elegi Gilles Villeneuve e Nelson Piquet.

Foto histórica do amigo Jorge Araújo no comício das Diretas na Sé, em 1984: um amador não faz isso

Harry BSB – O fotojornalismo está morrendo por causa do Iphone e demais celulares? O que vc acha de algumas empresas de comunicação que estão diminuindo a quantidade de fotojornalistas? O que vc acha de empresas de comunicação que estão obrigando os jornalistas a tirarem suas próprias fotografias? Sua empresa tem fotojornalista???
RESPOSTA – O ofício certamente sofreu algumas mudanças com a popularização das máquinas digitais e das câmeras nos celulares. Mas não acho que isso vai matar o fotojornalista. A foto jornalística demanda algum preparo, talento, noção da profissão. Não é todo mundo que sabe fazer uma foto boa. Acho que as empresas cometem um gigantesco equívoco ao dispensar os bons profissionais, que se assemelham a artistas em alguns casos. Conheci (e trabalhei com) vários. Excepcionais. Acho que usar os meios tecnológicos à disposição não é um pecado em si. Um jornalista de texto pode tirar uma foto, também. Não tem problema. Assim como um repórter fotográfico pode escrever um texto. Um não exclui o outro. Mas certamente uma foto de alguém mais experiente e preparado vai ficar melhor que uma foto tirada por alguém que é apenas um curioso no assunto. No Grande Prêmio usamos, sim, fotos tiradas por profissionais.

Marcelo – Comparação absurda! Não se compara cheiro de perfume com cheio de merda, e boca do Galvão é pura bosta, fede muito!!! Galvão é Chato, inconveniente, prepotente, arrogante e imbecíl! Sempre quer ser o dono da verdade, arruma confusão com todo mundo(se não for do jeito dele, ele frita o cara). No trabalho, o Gomes sempre foi extremamente profissional e ponderado nas palavras. Em termos de conhecimento esportivo, Flávio ganha de goleada! Gomes 10 x 1 Chatão *Leva 1 ponto por caridade!!! Gomes mostra a realidade, Galvão sempre quer mostrar um ‘mundo maravilhoso’ que não existe. Nunca o esportista brasileiro vai estar erraro. Ghatão é o eterno mau perdedor, e a pachecada vai na balada, o que não falta é mimimi quando perdem.
RESPOSTA – Publico apenas porque jurei que ia publicar tudo. Não concordo com uma palavra que esse cara aí escreveu. Inclusive perdendo a chance de perguntar alguma coisa. É uma idiotice completa usar este espaço para ficar xingando os outros. Tonto.

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