E a prova deste ano começou mixa, também, com a chuva que fez da sexta-feira um dia inútil, porque a previsão é de tempo firme e seco para amanhã e depois. Colocar o carro na água serviria apenas para correr riscos. E de manhã ainda foram perdidos 30 minutos de treino por conta de um vazamento de diesel de um caminhão (!?!?!?). Se isso acontece aqui, derrubam a Dilma.
Assim, pouquíssimo a dizer do que aconteceu na pista. A imagem do dia foi Massa dormindo no cockpit. Para registrar, dos oito que fecharam voltas à tarde, ele foi o mais rápido. Seis sequer saíram dos boxes. Com 12 voltas, Alonso foi o único a, de certa forma, respeitar o público. No fim das contas, com o tempo da manhã Hülkenberg fechou a sexta como o mais rápido do dia — não quer dizer absolutamente nada.
[bannergoogle] A notícia do dia foi mesmo a negativa da Ferrari em vender motores para a Red Bull no ano que vem. Caiu como uma bomba. Os italianos topam mandar uns pixulecos para a Toro Rosso e olhe lá. Como a Mercedes já tinha dito “não” e a Honda não é uma opção, pela incerteza que ronda (gênio) o trabalho dos japoneses, sobrou o quê?
Renault de novo. E a Red Bull, segundo a “Autosport”, sinaliza no sentido de fazer as pazes com os franceses. É uma sinuca de bico real. Se ontem eu achava que o fim da aventura rubro-taurina na F-1 era algo distante, começo a acreditar que poderemos ter uma surpresa no fim do mês se Mateschitz se encher o saco. Embora seja preciso lembrar que Bernie Ecclestone disse, em entrevista, que está “tudo resolvido”. A ver.
Outra coisa divertida da sexta-feira foi o coice que a Manor deu em Alonso, depois que o espanhol disse que “nem com um motor de avião eles vão andar na frente da McLaren no ano que vem”. Fernandinho, inclusive, já sabe que vai largar em último domingo. Perdeu 35 (!?!?!) posições no grid por troca de motor, painel, chicote, platinados e bobinas.
Bem, é impossível fazer qualquer prognóstico para classificação e corrida diante do que houve hoje em Sóchi. Aguardemos, apenas.
