Blog do Flavio Gomes
F-1

LARGUS, RAPIDIUS, LINDIUS

[bannergoogle] SÃO PAULO (vai ficar legal, isso aí) – 2017 será um ano bacana. A FIA vai manter os motores desnecessários, OK, mas pelo menos decidiu mexer bastante nos carros. Isso significa que todo mundo sai de uma folha em branco para desenhar seus modelos da próxima temporada, e podem ter certeza que todas as […]

[bannergoogle] SÃO PAULO (vai ficar legal, isso aí) – 2017 será um ano bacana. A FIA vai manter os motores desnecessários, OK, mas pelo menos decidiu mexer bastante nos carros. Isso significa que todo mundo sai de uma folha em branco para desenhar seus modelos da próxima temporada, e podem ter certeza que todas as equipes já estão com o regulamento na mão. Ele prevê carros mais largos, rápidos e bonitos. Como se sabe, “altius, fortius, citius” é o lema das Olimpíadas. No caso da F-1, adota-se um novo.

Pneus também serão mais largos. Com asas maiores e carros mais encorpados, com aerodinâmica mais eficiente, espera-se que sejam cerca de 3s por volta mais velozes que os deste ano. É algo que agrada os pilotos, claro. Mas, sobretudo, a nós, pobres mortais, que veremos pneusões, asonas e carrões.

Medidas novas significam uma dificuldade enorme para projetar carros de corrida tão sofisticados quanto os de F-1. Será preciso estabelecer um programa de testes dos novos pneus, que também mudam completamente o comportamento das baratas. Outra novidade é a decisão tomada de instituir uma proteção para a cabeça do piloto. Por enquanto, o que está valendo é o “halo” proposto pela Mercedes, mas a entidade está aberta a novas propostas.

E junto com a nova classificação, que deve sair já neste ano (e passei a gostar, de ontem para hoje), inventaram também um prêmio de “Piloto do Dia”, clone do “Fan Boost” da Fórmula E, para “interagir” com as pessoas pela internet. Coloco entre aspas porque me parece mais ideia de jerico de algum velhote que escutou a palavra e não sabe direito o que ela significa. No caso da E, a interação resulta em algo — mais potência para os eleitos com os votos via smartphones ou computadores usarem na segunda parte da corrida e tentarem uma ultrapassagem, ou uma defesa de posição. No caso da F-1, falaram apenas em “interagir” — descobriram que a internet existe. O que vai ganhar o piloto do dia, não tenho ideia.

Mas estão se mexendo, enfim.