Blog do Flavio Gomes
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MASSA, 10

SÃO PAULO (será que ele lembrou?) – Felipe Massa foi ao pódio pela primeira vez há exatos dez anos, em 7 de maio de 2006. Foi no GP da Europa, em Nürburgring. Schumacher venceu, com Alonso em segundo. Seria a grande disputa daquele ano, com o espanhol, pela Renault, chegando ao bi no final da […]

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SÃO PAULO (será que ele lembrou?)Felipe Massa foi ao pódio pela primeira vez há exatos dez anos, em 7 de maio de 2006. Foi no GP da Europa, em Nürburgring. Schumacher venceu, com Alonso em segundo. Seria a grande disputa daquele ano, com o espanhol, pela Renault, chegando ao bi no final da temporada.

Coisa rara ultimamente, inclusive, pilotos de duas equipes brigando pelo título. Em 2007 e 2008 isso aconteceu de novo, com Ferrari x McLaren nos dois campeonatos. Em 2009, a Brawn dominou sozinha. De 2010 a 2013, só deu Red Bull. De 2014 para cá, só Mercedes.

[bannergoogle]  Bom, sejamos sinceros… Em 2010 e 2012, Vettel e a Red Bull levaram um suadouro danado de Alonso. Fernandinho, no fundo, no fundo, merecia ter conquistado um Mundial pela Ferrari. O destino foi injusto com ele.

Voltando a Massa, depois desse na Alemanha viriam mais 40. Pela Ferrari, foram sete em 2006, dez em 2007, mais dez em 2008, um em 2009 (o ano do acidente na Hungria), cinco em 2010, dois em 2012 e um em 2013. Na Williams, três em 2014 e dois no ano passado.

Até hoje, 206 pilotos levaram troféus para casa na história da F-1. O recordista é Schumacher, com 155. Massa está em 21º nas estatísticas. Entre os brasileiros, Senna lidera a lista dos que mais subiram ao pódio, 80 vezes. Seguem-no Barrichello (68), Piquet (60), Massa (41). Emerson (35), Pace (6) e Gulgemin, Moreno e Nelsinho (um cada).

Não sei se algum dos outros brasileiros que chegaram à F-1 foram bafejados pelo infortúnio e não conseguiram um podiozinho sequer. De cabeça, acho que se alguém merecia era Cristiano da Matta — mais pelo piloto que era, do que propriamente pelo que fez na Toyota em menos de duas temporadas completas. O mineirinho, no fundo, nunca chegou perto. Mas tinha potencial, se permanecesse na categoria.

Chrisitian Fittipaldi chegou perto. Pizzonia e Zonta, também — mas cometeram erros ou quebraram aos 45 do segundo e deixaram a chance escapar pelos dedos em algumas corridas. Vocês lembram de mais alguém?