SÃO PAULO (como pode?) – Sempre gostei de corridas novas. Mas nem todas se mostram legais. Algumas dessas recentes não deixariam saudades se fossem sacadas do calendário. Duas delas, aliás, se foram e ninguém sentiu muita falta: Índia e Coreia do Sul — queria saber o que foi feito desses autódromos, inclusive. Mais uma que passou sem deixar rastros: Valência. Alguém se lembra dela? Outras, como a da Turquia, foram riscadas do Mundial e todos lamentam. Era o melhor traçado desenhado por Tilke. Abu Dhabi, se não existisse, não faria falta alguma. Bahrein, pela sordidez do país, também não.
O Azerbaijão está longe de ser um exemplo de nação que respeita os direitos humanos e as boas regras da civilização. Mas, como se sabe, a F-1 não liga muito para isso — corria alegremente na África do Sul em plena vigência do apartheid como política de Estado.
Tentando relevar isso, porém, gosto da ideia de correr nas ruas de uma cidade linda como Baku. O vídeo abaixo mostra aquele piloto de nome impronunciável dando uma volta pelo circuito de pouco mais de 6 km. Adorei a curva estreita do castelo. Ali mal passa um carro! Me pareceu ter poucos pontos de ultrapassagem, mas será veloz — para os padrões de circuitos urbanos.
Vamos ver que bicho dá. Faz tempo que não espero por um GP com tanta curiosidade.
