Blog do Flavio Gomes
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ASSIM SERÁ

SÃO PAULO (não sei se gosto disso) – O que mais me impressionou no release que a Ford mandou foi a premência nos prazos. Os caras estão falando em começar a produzir carros autônomos em larga escala, para uso comercial, em 2021. Daqui a cinco anos! E, em 2025, de acordo com a montadora, eles […]

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SÃO PAULO (não sei se gosto disso) – O que mais me impressionou no release que a Ford mandou foi a premência nos prazos. Os caras estão falando em começar a produzir carros autônomos em larga escala, para uso comercial, em 2021. Daqui a cinco anos! E, em 2025, de acordo com a montadora, eles começarão a ser vendidos para o público em geral. Dei uma editada, mas vale a pena ler, para entender para onde vamos.

A Ford promoveu esta semana o primeiro teste de carros totalmente autônomos para a imprensa, no seu centro de desenvolvimento do produto em Dearborn, nos EUA. O evento é mais um passo do plano da empresa de iniciar a produção em escala de veículos autônomos – sem direção e pedais – em 2021 para uso comercial e em 2025 diretamente para o público.

A demonstração usou a frota de Ford Fusion autônomos equipados com sensores LiDAR para mapear o ambiente. Os jornalistas viajaram no banco de trás dos veículos, acompanhados por dois engenheiros que monitoraram o percurso de algumas voltas dentro da sede da empresa, em velocidades de até 50 km/h.

A primeira impressão do carro autônomo, segundo participantes, foi como andar com um aprendiz de direção: lento e cauteloso. Dentro de dois anos a Ford pretende ampliar essa experiência, colocando vans autônomas em circulação dentro da sua sede para transporte dos empregados.

A Ford utiliza um mapa básico com sinais e marcações da pista, ao qual se sobrepõe um segundo mapa que detecta alterações em tempo real. Ele foi projetado para funcionar como o olho e o cérebro humanos, com uma combinação de sensores. O sistema da Ford baseia-se em três tipos principais de sensores – LiDAR, radares e câmeras – para reunir informações sobre o ambiente. O radar usa radiofrequência, enquanto o LiDAR emite feixes de laser para projetar uma visão de 360 graus em torno do carro. As câmeras funcionam como o olho humano e são consideradas mais passivas, para captar o que existe no local.