[bannergoogle]SÃO PAULO (preparem-se) – Acho que mais relevante que o piti de Hamilton — ao menos do ponto de vista humano, não jornalístico — ontem, depois do GP da Malásia, foi o telefonema de Vettel a Rosberg se desculpando pela bobagem na largada. Essas coisas engrandecem um atleta. Embora fosse mais fácil falar com ele no autódromo, mesmo. Se bem que no autódromo os passos de todos os pilotos são tão seguidos de perto, que talvez o melhor mesmo tenha sido telefonar. Na F-1, ninguém tem privacidade para nada.
E o que mais faltou dizer ontem?
– Faltou dizer que Pérez renovou com a Force India, encerrando pequena novela. Também, onde mais poderia correr? Sua equipe é a quarta melhor nesta temporada, e nas três da frente não há vagas. Assim como pelas outras que estão atrás, exceção feita à McLaren, onde já correu, o interesse do piloto é zero. Correr na Sauber? Na Williams? Na Manor? Na Toro Rosso? Na Haas? Na Renault? Não há perspectivas muito boas nesses times, cada um por uma razao diferente. Sauber, Williams e Manor não serão menos piores do que já são. A política da Red Bull para a Toro Rosso é outra. A Haas poderia ser legal, mas ainda levará um tempo para conseguir coisas importantes — lembremo-nos que Pérez já foi ao pódio duas vezes neste ano. A Renault é um ponto de interrogação muito grande. Enfim, ficou bom para ambas as partes.
– Faltou dizer que se o Hamilton viu este anúncio da Petronas, deve ter ficado bem puto.
– Faltou dizer que Ricciardo, muito emocionado, dedicou sua vitória a Jules Bianchi. Bonita lembrança.
– E faltou elogiar devidamente a largada espetacular de Fernando Alonso. Então, melhor de tudo é mostrá-la.
