Blog do Flavio Gomes
Cinema

DICA DO DIA

SÃO PAULO (se for…) – O Paulo F. mandou nos comentários o link desta reportagem do “Los Angeles Times” que relata o que pode ser o fim de um dos grandes mistérios do mundo dos carros famosos: o paradeiro do Mustang que Steve McQueen usou em “Bullitt”. [bannergoogle]Para quem não sabe do que se trata, […]

SÃO PAULO (se for…) – O Paulo F. mandou nos comentários o link desta reportagem do “Los Angeles Times” que relata o que pode ser o fim de um dos grandes mistérios do mundo dos carros famosos: o paradeiro do Mustang que Steve McQueen usou em “Bullitt”.

[bannergoogle]Para quem não sabe do que se trata, “Bullitt” é um filme de 1968 que contém a maior perseguição da história do cinema. Dois carros foram usados nas filmagens, um chamado de “hero car”, para cenas românticas e despretensiosas, e um conhecido como “jumper”, o carro da perseguição — que, teoricamente, é o que tem mais valor, se for autêntico.

O primeiro, segundo os especialistas, pertence a uma coleção nos EUA que ninguém sabe exatamente de quem é e estaria no Estado de Kentucky. O segundo estava desaparecido. Foi encontrado num ferro-velho na Califórnia e estava prestes a ser transformado numa réplica de “Eleanor” — estrela de outro filme, com Nicolas Cage — no México quando alguém deu o alerta: tinha jeito de ser o carro de “Bullitt”, que ninguém tinha ideia de onde poderia estar desde o fim da década de 60.

Um sujeito que verifica a autenticidade de modelos lendários da Ford foi convocado e deu seu aval. Segundo ele, as modificações nas suspensões e a documentação do filme — da qual constariam dados como número de chassi e registros de propriedade — comprovam que esse Mustangão aí embaixo é mesmo o que McQueen dirigiu na fita. E que o ator procurou por anos, sem nunca tê-lo encontrado. Ele morreu em 1980, aos 50 anos, vítima de câncer.

Tomara que seja mesmo. E que vá para algum lugar onde possa ser visto e admirado. Mas, como se vê, o trabalho de restauro já começou. E, segundo o dono da empresa que faz as réplicas de “Eleanor”, sem seu consentimento. Quando soube que podia ser o carro, ele orientou seu funcionário, por telefone, a não encostar nele.

Encostou.