Blog do Flavio Gomes
F-1

JÁ TINHA ME ACOSTUMADO…

RIO (e foi rápido, até) – A Force India pode mudar de nome em breve. Segundo Vijay Mallya, o simpático dono do time, talvez seja necessária uma mudança para internacionalizar a marca. O time, que nasceu em 1991 como Jordan, já se chamou Midland (2006) e Spyker (2007) antes de ser comprado pelo empresário indiano […]

RIO (e foi rápido, até) – A Force India pode mudar de nome em breve. Segundo Vijay Mallya, o simpático dono do time, talvez seja necessária uma mudança para internacionalizar a marca. O time, que nasceu em 1991 como Jordan, já se chamou Midland (2006) e Spyker (2007) antes de ser comprado pelo empresário indiano no final de 2007. Em 2008, estreou como Force India — um nome de início esquisito, mas com o qual nos acostumamos ao longo do tempo.

[bannergoogle]Quarta colocada no ano passado entre os construtores, desde 2009 parceira da Mercedes, a equipe sediada em Silverstone, do outro lado da entrada do autódromo, faz uma campanha excepcional nesta temporada. Seus dois pilotos pontuaram em seis das sete etapas disputadas e já somam 71 na classificação — só Ferrari, Mercedes e Red Bull estão à frente.

Pérez e Ocon formam uma das melhores duplas do grid e, mesmo com uma estrutura enxuta e orçamento limitado, a Force India consegue resultados muito melhores do que, por exemplo, equipes mais ricas e tradicionais, como McLaren e Williams.

A ideia de mudar a marca faz algum sentido, desvinculando-se, primeiro, de um país, e, depois, da estranheza que causa o uso de uma expressão no nome oficial. Imagine uma equipe chamada “Força, Brasil!”, ou “Vamos nessa, galera!”. Não rola. No que diz respeito à Índia, Mallya não anda de bem com seu país de nascença, mesmo, já que lá é processado por fraude e crimes fiscais — se pisar em território indiano, será preso.

E qual nome escolher, a partir de uma folha em branco?

Difícil, muito difícil. Desconfio que vão fazer algum concurso com os fãs pela internet. É uma maneira de envolver torcedores e, com algumas boas sugestões em mãos — que sempre aparecem –, partir para uma decisão. Aqui no blog eu vivia fazendo isso para escolher pinturas de carros e capacetes, lembram? Pode ser um caminho…

Aliás, se vocês quiserem mandar as suas, mandem. Depois encaminho à Force India, prometo.