Digo isso porque a julgar por seu desempenho nos treinos desta sexta, e também pelas declarações assustadas dos adversários, a Mercedes seria uma barbada na corrida sem algum tipo de imprevisto — no caso, o tal câmbio trocado caiu como uma luva. Hamilton foi o mais rápido com alguma folga (as diferenças de tempo são pequenas porque a pista é curta) e parece que aprendeu a lidar com os pneus ultramacios, que vinham sendo um problema para ele.
O tempo de 1min05s483 é novo recorde para o Red Bull Ring, ex-A1 Ring, ex-[bannergoogle]Österreichring, ex-Spielberg, ex-Zeltweg. São as voltas mais rápidas (não as mais velozes) da temporada. Largar em sexto, se acontecer, significa que Hamilton terá algum trabalho pela frente. Essa corrida é meio relâmpago, acaba logo. A pista, além de curtinha, é bem rápida.
Foi mal a Williams, de quem se esperava mais. Foi bem Alonso, que agora estabeleceu como meta pontuar em todas as corridas até o fim — seria um milagre. Fernandinho, começou a responder perguntas intermináveis sobre seu futuro. Agora, disse que tem planos A, B e C, se precisar, para voltar a ganhar em 2018. E que não necessariamente tais planos passam pelas duas grandonas da atualidade, Mercedes e Ferrari. Veremos.
Aliás, é época de começar a especular sobre tudo, e a imprensa inglesa já o faz com relação a Verstappen, ligando o jovem holandês à Ferrari para 2019. Será? Não duvido. Alguém bom terá de substituir Raikkonen, que está mais perto do fim do que do começo.
Amanhã a briga pelas posições intermediárias será divertida na classificação. Por conta da extensão diminuta do circuito, as diferenças de tempo serão minúsculas. Detalhes podem representar muitas posições no grid. E dizem que pode chover.
Apostas para a pole? Pole de verdade, sem Hamilton na parada. Eu vou de Bottas.
