Aliás, a Williams nem tentou reconstruir o carro. Assim que ele chegou aos boxes, o time decidiu trocar o chassi. A montagem de um novo carro foi iniciada e mesmo que tivesse sido concluída, Felipe não poderia treinar porque o regulamento não permite que um piloto use mais de um chassi por dia.
O brasileiro vive uma fase estranha. Na Hungria, já não correu por passar mal nos treinos. Agora essa. Pelo menos do ponto de vista físico, disse ontem que está bem e recuperado.
[bannergoogle]Hamilton foi o mais rápido da sexta-feira, com folgas. Era esperado. Numa pista como a de Spa, motor conta muito. E assim foi. Esta corrida, em condições normais, deve ser vencida pela Mercedes. Para Vettel, a estratégia deve ser a de minimizar o prejuízo, como se diz. Mas ele terá outro adversário, além dos carros prateados: Raikkonen, que costuma andar muito bem no circuito das Ardenas.
A volta da F-1 de suas férias, portanto, foi razoavelmente tranquila e dentro do esperado. Os de sempre na frente, os de sempre atrás. E chuva em Spa, algo que andava em falta.
Fora do asfalto molhado, a notícia que caiu como uma bomba — de alcance restrito, reconheça-se — foi a possibilidade de Alonso se transferir para a Williams no ano que vem. Por trás da ideia estaria Lawrence Stroll, pai do jovem Lance, disposto a investir na equipe para que ela volte a ser vencedora e forte, como nos anos 90. Papai Stroll considera que um cara como o espanhol seria capaz de aglutinar o time e mudar seu status de ex-grande.
Faz sentido. A McLaren anunciou outro dia a renovação de Vandoorne, e sabe que Alonso só fica se alguém conseguir convencê-lo de que o projeto com a Honda não será novamente risível em 2018. Não há muitos indícios nessa direção. A Williams pode dar um salto incrível no ano que vem? Quem sabe? Motor tem. Carro, ultimamente, é quase uma questão de sorte aliada a investimentos pesados em pessoal técnico. Dinheiro Mr. Stroll tem de sobra.
Nessas, claro, Massa dançaria. Seu contrato é de apenas um ano.
De novo, faz algum sentido.