Blog do Flavio Gomes
F-1

TETO DA DISCÓRDIA

BRASÍLIA (não sei se rola…) – O Liberty (não sei por que, mas eu prefiro chamar de “a” Liberty, mas o certo acho que é “o”, o grupo Liberty, sei lá, não importa) está estudando um teto de orçamento para as equipes da F-1 a partir de 2021. Seriam 150 milhões de trumps, mais outro […]

BRASÍLIA (não sei se rola…) – O Liberty (não sei por que, mas eu prefiro chamar de “a” Liberty, mas o certo acho que é “o”, o grupo Liberty, sei lá, não importa) está estudando um teto de orçamento para as equipes da F-1 a partir de 2021. Seriam 150 milhões de trumps, mais outro tanto para gastar em salários de pilotos, marketings e souvenirs.

De imediato, isso causaria uma onda de desemprego na categoria.

[bannergoogle]E mais de imediato ainda, pelo menos um time, a Ferrari, sairia gritando feito bode traído (não sei de onde tirei isso, não sei se bode traído grita), ela que sempre foi contra tetos de qualquer espécie porque tem grande capacidade de investimento e porque acha que quem tem mais deve mesmo se impor aos mais pobres e desvalidos. Entre outras coisas porque recebe uma “taxa de antiguidade” bem generosa.

Se sou a favor do teto? Bom, desde que permita a entrada de novas equipes, desde que equilibre as coisas, desde que faça da F-1 algo mais divertido e menos previsível, sim.

Se acho que vai ser aprovado? Duvido. Nesse valor — baixo, para os padrões –, duvido mesmo. Mas as coisas estão mudando. O mundo está mudando. A água está batendo na cintura de todo mundo. Então, o que vai acontecer em 2021 é impossível de prever. Mas o simples fato de estarem pensando em reduzir custos me parece positivo. Gasta-se demais na F-1. De um jeito assombroso, que acaba fazendo dela uma modalidade proibitiva para novos atores e quase inviável para aqueles que lá estão e não têm por trás uma montadora ou uma fábrica de energéticos.