RIO (outono, gostamos) – Até que tem bastante coisa para falar do primeiro dia de treinos em Barcelona. A Mercedes ficou na frente, OK, mas parece que é a Red Bull que deu o maior salto de Baku para a Espanha. E a Ferrari, se não está escondendo nada, estagnou.
Uma curiosidade da sexta: o melhor tempo do dia foi anotado de manhã, por Bottas, com 1min18s148. De tarde, ele subiu para 1min18s611. Hamilton, o mais rápido na sessão vespertina, virou 1min18s259.
Tem a ver com o vento e com as temperaturas mais altas. Em Barcelona, as mudanças de direção do vento pregam peças nos pilotos, o que explica o festival de rodadas e escapadas de pista.
[bannergoogle]Diz a Red Bull que seus carros estão 0s5 mais rápidos com as mudanças aerodinâmicas introduzidas para a primeira corrida europeia da temporada. Veremos. O que se sabe é que o time lida melhor com os pneus supermacios do que a Mercedes, que continua se estranhando com a borracha.
Vimos uma Haas forte, Grosjean em sétimo e Magnussen em oitavo à tarde. Será a quarta força do GP? Pode ser. Talvez a McLaren ocupe esse posto — Alonso contou que o novo bico esquisito melhorou bem o carro. Mas o time laranja ainda não foi a um Q3 neste ano. A conferir amanhã.
Merece destaque também a volta de Kubica a um treino oficial em fim de semana de GP pela primeira vez desde 2010, quando disputou sua última corrida na temporada. Andou pela manhã e detestou o carro. A Williams ficou com as duas últimas posições nos dois treinos. É um arremedo de equipe.
Na Ferrari, Raikkonen teve de trocar o motor, mas não será punido ainda — está na cota.
E a última notícia importante do dia, talvez a mais importante, foi a confirmação de que Miami aprovou a abertura de negociações com a F-1 para fazer seu GP por dez anos, a partir de 2019.
O prefeito da cidade, Francis Suarez, confirmou que a ideia é manter o evento até 2028, e assim os EUA passariam a ter duas etapas por temporada, contando com Austin, no Texas.
O primeiro traçado proposto é esse aí embaixo — corrida de rua, claro. Como muitos aqui conhecem bem a cidade — eu já estive lá algumas vezes, mas acho Miami um porre e nunca fiz questão de conhecer direito –, talvez possam dizer se o local é o mais apropriado.
É possível que algum país dance no ano que vem. Apostas?