Blog do Flavio Gomes
Nas asas

NAS ASAS

[bannergoogle]MOSCOU (e agora?) – Criada por 150 ex-funcionários da Pluna em 2015, a Alas Uruguay fez seu primeiro voo em janeiro de 2016 e operou por apenas nove meses até colapsar com dívidas de 15 milhões de trumps. Em outubro daquele ano, parou de voar  quando teve de devolver seu último 737 por falta de pagamento. […]

[bannergoogle]MOSCOU (e agora?) – Criada por 150 ex-funcionários da Pluna em 2015, a Alas Uruguay fez seu primeiro voo em janeiro de 2016 e operou por apenas nove meses até colapsar com dívidas de 15 milhões de trumps.

Em outubro daquele ano, parou de voar  quando teve de devolver seu último 737 por falta de pagamento. A gestão da turma oriunda da Pluna, infelizmente, não deu certo.

Ontem, o que restou da empresa foi leiloado. O texto do “El Pais” uruguaio, embora com alguns traços de melancolia, é delicioso pela descrição detalhada do local onde aconteceu o leilão, o perfil dos compradores e o caráter quase familiar da operação — parecia venda de garagem do vizinho conhecido. Os lotes continham de garrafas térmicas a caixas de papelão vazias, e até uma mesa de pingue-pongue. O item mais valioso era um furgão Mercedes-Benz “sem documentos”.

A morte de companhias aéreas sempre me comovem, não sei por quê. Mesmo quando se trata de uma empresa nova, que não durou nem um ano. Tenho para mim que aviões, sempre, em todos os voos, sem exceção, carregam sonhos.