Blog do Flavio Gomes
F-1

SPA EM CHAMAS (2)

RIO (esquisito) – Racing Point Force India é o nome da nova equipe da F-1 erguida sobre os escombros do time rosa que, finalmente, teve finalizada a venda de seus ativos ao consórcio liderado por Lawrence Stroll. Se isso não acontecesse, Pérez e Ocon corriam o risco de não entrar na pista amanhã para a […]

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RIO (esquisito) – Racing Point Force India é o nome da nova equipe da F-1 erguida sobre os escombros do time rosa que, finalmente, teve finalizada a venda de seus ativos ao consórcio liderado por Lawrence Stroll. Se isso não acontecesse, Pérez e Ocon corriam o risco de não entrar na pista amanhã para a abertura dos treinos na Bélgica.

Com isso, a Force India morre e perde todos seus pontos no Mundial. Os pilotos mantêm sua pontuação. A Racing Point — nome horrível — começa do zero. Aqui tem toda a explicação formal para o arranjo.

Acho, só acho, que diante da situação excepcional a FIA poderia manter os pontos e apenas mudar o nome da equipe. Ou nem isso, manter Force India até o fim do ano e vamos em frente. Ano que vem os novos donos poderiam dar o nome que quisessem. É sacanagem com o time em si — seus funcionários, pilotos, engenheiros, técnicos, mecânicos. Sem os pontos obtidos até agora, o que sobrou dessa equipe não terá direito à grana que teria em 2019. Por que punir todo mundo? Vendeu, vendeu. O que se fez na pista até agora não deveria ser apagado, especialmente porque significa reforço ao orçamento da nova organização.

Mas ninguém está reclamando, aparentemente, porque a chance de nem correr em Spa era grande. Agora, resta saber quem estará em seus carros em Monza, semana que vem. Lance Stroll, se quiser, pode assumir um dos carros rosa imediatamente — afinal, a equipe é do pai dele. Basta conversar com a Williams. Nesse caso, quem dança é Ocon, já que Pérez participou das negociações que resultaram no salvamento da Force India.