Blog do Flavio Gomes
F-1

GP IN BARÇA (6)

RIO (pausa para avaliação) – E ao final dos quatro primeiros dias de testes em Barcelona, deu Renault. Hülkenberg fechou a primeira metade da pré-temporada com o melhor tempo de uma semana que deixou no ar mais perguntas do que respostas. Algumas conclusões podem ser tiradas do que se viu até agora. Toro Rosso, Renault, […]

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RIO (pausa para avaliação) – E ao final dos quatro primeiros dias de testes em Barcelona, deu Renault. Hülkenberg fechou a primeira metade da pré-temporada com o melhor tempo de uma semana que deixou no ar mais perguntas do que respostas.

Algumas conclusões podem ser tiradas do que se viu até agora. Toro Rosso, Renault, Haas, McLaren e Alfa Romeo vão travar uma interessantíssima luta no segundo escalão do campeonato. Todas têm carros bem nascidos e sem grandes problemas de confiabilidade. Racing Point e Williams serão as últimas do grid. A Red Bull vai precisar de uma adaptação rápida à Honda para incomodar lá na frente. E a Ferrari começou mais forte que a Mercedes.

Mas são conclusões que bem poderiam vir entre aspas, especialmente no que diz respeito às duas maiores do grid. O que a Mercedes está escondendo? Quanto a Ferrari começa mais forte que as rivais? No “baixo clero”, até onde os ótimos desempenhos da Toro Rosso e da Renault são, por assim dizer, sustentáveis?

A Mercedes continua intrigante. Declarações de Hamilton, Bottas e Toto Wolff não são muito animadoras. Todas apontam na direção de uma Ferrari mais rápida, e há unanimidade na percepção de que os prateados terão muito trabalho na segunda sessão de quatro dias de treinos para não começarem o ano fiscal da categoria — a partir de Melbourne, dia 17 de março — atrás dos italianos.

De terça a sexta da semana que vem todos voltam à pista. E não vai dar para esconder muita coisa, não.