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AS BOAS DE HOJE

RIO (todo mundo louco) – A Haas renovou com Grosjean e Magnussen. Kubica deixa a Williams no fim do ano. O dia até que teve lá notícias quentes em Singapura. A dupla mais atrapalhada da F-1 atual segue no time americano, que vai para sua quinta temporada na categoria. O francês está lá desde o […]

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RIO (todo mundo louco) – A Haas renovou com Grosjean e Magnussen. Kubica deixa a Williams no fim do ano. O dia até que teve lá notícias quentes em Singapura.

A dupla mais atrapalhada da F-1 atual segue no time americano, que vai para sua quinta temporada na categoria. O francês está lá desde o início. Foi uma surpresa. Os dois são tão estabanados, pilhados, imprudentes, desajeitados, estouvados, desastrados, inconsequentes, avoados, indômitos, canhestros e ineptos que todo mundo com algum grau de lucidez no paddock apostava na troca de pelo menos um para 2020. Ainda mais quando se soube que Hülkenberg estava sendo dispensado pela Renault.

Que nada. O alemão é quem deve dançar, tendo como único tronco na enchente, agora, a Williams. Onde já correu, inclusive, em 2010 — tendo feito a improvável pole para o GP do Brasil daquele ano. Nico conhece bem o pessoal de Grove, porque lá passou dois anos antes da estreia, 2008 e 2009, como piloto de testes. Mas sei lá o que será da Williams no ano que vem. Renovou com a Mercedes, o que é bom. Agora precisa fazer um carro minimamente decente para dar alguma chance aos seus pilotos de lutarem por alguma coisa.

Algo que, neste ano, não teve. E isso precipitou a decisão de Kubica de parar com a F-1. Sua volta foi uma conquista extraordinária. Mas numa categoria que tem a exigência física da F-1 , infelizmente, ficou provado que não cabe um piloto com limitações sérias de movimento como ele. Deu para ver, neste campeonato, como Russell tem sido constantemente mais rápido que o polonês. Quase sempre, e com folgas. É o que atesta que seu grau de competitividade está um pouco abaixo da média, e na F-1 nenhum time pode se dar ao luxo de ter um piloto que não está 100% preparado fisicamente. Na F-1 100% é pouco, inclusive. De qualquer forma, pena que a Williams fez um carro tão ruim. Robert merecia algo melhor depois de tanto esforço.

Nenhuma equipe vai se interessar por Kubica porque nenhuma equipe tem necessidade de contratar alguém como ele agora. Pode parecer cruel essa avaliação, mas as coisas são como são. Robert, um talento excepcional e um exemplo de vida, poderá seguir a carreira em categorias menos exigentes do ponto de vista atlético. E ele se encaixa em muitas. Estão falando em DTM, com a Audi. Seria muito legal.

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