Blog do Flavio Gomes
Autódromos

ENQUANTO ISSO, NA SUÉCIA…

SÃO PAULO (que dureza…) – Vocês devem ter lido o texto do Ingo nos “Diários de Despedida” no Grande Prêmio e sua opinião a respeito da pista de Campo Grande, que é nova e já está detonada, ao menos no asfalto. O Brasil é um país de autódromos decrépitos, como se sabe, e todos os […]

SÃO PAULO (que dureza…) – Vocês devem ter lido o texto do Ingo nos “Diários de Despedida” no Grande Prêmio e sua opinião a respeito da pista de Campo Grande, que é nova e já está detonada, ao menos no asfalto. O Brasil é um país de autódromos decrépitos, como se sabe, e todos os últimos projetos foram abortados. Desde que este blog entrou no ar, em dezembro de 2005, já apresentei aqui os projetos de Belo Horizonte, Cabreúva, Taubaté e Canelinha. O de BH dançou semanas depois que chegou às minhas mãos, porque o governo do Estado, creio, resolveu fazer outra coisa no terreno. O de Cabreúva já foi para o espaço, apesar de toda publicidade do lançamento na época. Taubaté é obra da CBA, o que só me faz dar risada. E aquele de Canelinha, em Santa Catarina, não sei o que deu — se alguém souber, que conte.

Nestes quase três anos de blog, de concreto, apareceu apenas o Velopark, no Sul, que por enquanto tem apenas uma pista de arrancada e uma de kart. E acompanhamos angustiados a morte de Jacarepaguá, além da agonia das pistas de Brasília e Goiânia.

O Humberto Corradi mandou a foto deste novo complexo que já está pronto na Suécia, Gotland Ring, em operação com um circuito de pouco mais de 3 km e com planos de, até 2012, inaugurar o maior traçado permanente do mundo, com 28 km de extensão. Uma nova Nürburgring, com conceitos de construção e manutenção ecologicamente corretos, num país pequeno, menor que o Estado de Minas Gerais, de 10 milhões de habitantes.

Dá uma inveja… E eles ainda têm SAABs, lá.