MONZADAS (7)

SÃO PAULO (escorregaram…) – Por partes, então? OK, de cima para baixo. Vettel foi “o cara”, como se diz. Kovalainen, de certa forma, também. Chegou perto do alemão, mas o mais importante para ele, internamente, foi deixar Hamilton bem para trás. Webber e Rosberg fizeram mais do que normalmente permitem seus carros, terceiro e quinto. Trulli e Glock, sétimo e nono, cumpriram o dever de colocar a Toyota entre os dez primeiros. E Alonso ficou na média, oitavo, ele que é bom de chuva. De Bourdais já falei, mas reforço: quarto no grid, está fazendo por merecer a confiança do time para ficar por lá no ano que vem.

E Massa? Dos quatro primeiros colocados no campeonato, foi o único que teve atuação digna. Reconhecidamente ruim na chuva, fez das tripas coração no Q2 para conseguir o décimo tempo, na hora em que o aguaceiro apertou e ninguém conseguiu melhorar suas voltas. No Q3, fez o que pôde. Nada demais, mas um sexto lugar que pode lhe render, ao final do dia, a liderança do Mundial.

Passar ao Q3 foi fundamental para Felipe, porque Hamilton e Raikkonen empacaram na chuva. Ridículas, as atuações de ambos. Kimi em 14º, Lewis em 15º. E são pilotos reconhecidamente bons de chuva. Kubica, outro “chuvista” reconhecido, igualmente parou no Q2 e larga em 11º.

Como se vê, todos nós reconhecidamente não entendemos nada.