SÃO PAULO (que me perdoem…) – Ainda falando do Museu, que acabou sendo a principal atividade do dia, tem uma parte que é especialíssima: a das torcidas. A gente vai caminhando, passando pelas salas de fotos, vídeos e homenagens, tudo muito bem sacado, emocionante e de bom-gosto, e de repente se vê num ambiente escuro, úmido, cheirando a pirâmides do Egito.
Fizeram alguns telões, mas não são TVs de plasma ridículas da Sony, e nem telões convencionais com projeção digital, ou sei lá o quê. Eles ficam como que suspensos no nada, há espelhos, projeção de imagens na terra, e todas as torcidas do Brasil neles aparecem, gritando, cantando, sofrendo e gozando. É lindo de morrer, hipnose pura. Disparado, o melhor do Museu do Futebol, porque é nessa catacumba de 5 mil anos que está depositada a alma do torcedor. De babar.
Ah, aqui está minha coluna de hoje, que não tem nada a ver com o Museu.