Blog do Flavio Gomes
Indústria automobilística

HUM…

SÃO PAULO (o que dizer?) – O Renato Bellote avisa que em seu excelente Garagem está o ensaio que fez com o San Vito S1, um fora-de-série nacional lançado no Salão do Automóvel deste ano com preços entre 98 mil e 114 mil reais. Eu, normalmente, sou simpático a essas iniciativas. Elas me lembram os […]

SÃO PAULO (o que dizer?) – O Renato Bellote avisa que em seu excelente Garagem está o ensaio que fez com o San Vito S1, um fora-de-série nacional lançado no Salão do Automóvel deste ano com preços entre 98 mil e 114 mil reais.

Eu, normalmente, sou simpático a essas iniciativas. Elas me lembram os anos 70 e 80 com aquela farta fauna de carros artesanais como Miúra, Bianco, Adamo, Santa Matilde, Lorena e quetais — devo ter deixado de citar dezenas deles, a blogaiada está convocada a lembrar de outros. O representante mais recente e famoso dessa linhagem antiga, da época em que era proibido importar carros, é o Lobini, que também não emplaca.

Esse San Vito, daqui a alguns anos, será objeto de coleção, sem dúvida. Todos carros produzidos em pequena escala acabam virando colecionáveis, sejam bons ou ruins, bonitos ou feios.

Eu particularmente, não curti muito. E não é difícil entender minhas razões… O rapaz que o projetou, com passagens pela Willys e pela Ford, é um dos donos de uma empresa que faz essas trapizongas “aerodinâmicas” para carros tunados de periferia (sim, tenho o maior preconceito contra carros tunados de periferia, Palios, Corsas e Celtas cheios de asas, spoilers, minissaias, neons e pioneers; acho ridículos todos eles, inclusive os que não são da periferia). O San Vito é, digamos, “inspirado” nessa moda tuneiro-neônica-periférica.

Sei lá. Tem gosto pra tudo, como se diz.