BANDO DE LOUCOS

SÃO PAULO (carpe diem) – Mais uma para acrescentar à lista de “Coisas que Ainda Vou Fazer um Dia”. Foi o niveiro Renatov Chedid que deu a dica. Trata-se do “Paris-Dacar dos pobres”, o rali Budapeste-Bamako, que faz mais ou menos o que o velho rali da morte fazia. Só que sem a participação de equipes de fábrica, pilotos profissionais, protótipos extraterrestres e, aparentemente, bem longe dos perigos do original.

A prova é disputada em duas categorias: Racing e Touring. Na primeira, o percurso é de 7.632 km e há um certo ar de competição. Na segunda, roda-se menos: 6.807 km, e, na prática, entra quem quer, no ponto em que quiser, como se acompanhasse uma caravana. E se entrar no meio, não paga nada. Um passeio. Um longo passeio.

O rali sai da Hungria e passa pela Itália, França e Espanha, na Europa. Na África, percorre caminhos do Marrocos, Mauritânia e Mali, onde a aventura termina. Custo? Baixíssimo. As inscrições para 2010 estão abertas e são de 1.000 euros por veículo (mais 400 euros por pessoa) na Racing, e de 100 euros (mais 400 por pessoa) na Touring. O limite é de 100 equipes para cada categoria. Participam carros, caminhões e motos.

Tem de tudo. E deve ser uma baita diversão a cada paisagem nova, cada dificuldade, cada pequena vitória, cada parada. A edição 2009 começou no dia 17 e termina dia 31. Está em pleno andamento. Pelo site oficial, dá para acompanhar. Há vários links para as páginas e blogs de algumas equipes, de onde tirei a foto.