Ricardinho (o diminutivo se aplica, ele tem a minha altura) foi, digamos assim, quem me deu a primeira chance de guiar alguma coisa rápida. Ele tinha 14 anos. Depois de ganhar mais um título no kart, me convidou para dar umas voltas na sua baratinha. Essa foto é daquele dia, em novembro de 1993. Não me esqueço nunca. Consegui capotar o kart dele em Interlagos! Ainda de cabeça para baixo, quando ele chegou correndo para ver o que tinha acontecido, eu não sabia nem como pedir desculpas. E o garoto, ainda um adolescente, me deu a lição: “O importante é que você está bem. Kart a gente compra outro. A vida é uma só!”. Pode?
A segunda parte vai ao ar amanhã. Não perca!