Os pilotos, claro, entraram na onda e adotaram a cor em seus capacetes. Button radicalizou e amarelou inteirinho o desenho estilizado da bandeira britânica. Barrichello fez algo parecido. Em seu capacete, o que era vermelho ficou amarelo. O que era azul, ficou preto.
Muita gente torce o nariz para essas mudanças nos desenhos dos capacetes, defensores que são do velho hábito de manter a mesma pintura a vida toda. Nisso, não sou tão nostálgico assim. Acho que variações sobre o mesmo tema, releituras, reestilizações e re-outras-coisas são legais. Mas é preciso manter uma “alma” no casco, a base do desenho ou das cores, pelo menos.
Alguns capacetes dos pilotos da F-1, tenho notado, passaram a se assemelhar muito aos da MotoGP, com grafismos até bonitos, mas indefiníveis. Coisa de motoqueiro, sabe? Outros, como os do exército da Red Bull, se parecem com latinhas do energético, apenas — uma pobreza.