Blog do Flavio Gomes
F-1

SPRING ROLLS (3)

SÃO PAULO (funciona, mas não faz milagre) – “Um difusor só não faz verão” foi o título de minha coluna no “Lance!” nesta semana, e será o mesmo daqui a pouco no texto das sextas-feiras no Grande Prêmio. Nele eu falo sobre a aprovação das peças pela FIA, afirmando no fim que se é verdade que […]

SÃO PAULO (funciona, mas não faz milagre) – “Um difusor só não faz verão” foi o título de minha coluna no “Lance!” nesta semana, e será o mesmo daqui a pouco no texto das sextas-feiras no Grande Prêmio. Nele eu falo sobre a aprovação das peças pela FIA, afirmando no fim que se é verdade que elas ajudam, não são tudo. Brawn, Toyota e Williams, integrantes da “Gangue dos Difusores”, fizeram carros bons, e os difusores fazem parte desse conjunto. As demais, com exceção da Red Bull, fizeram carros ruins. E não serão seus novos difusores espetados no rabo que farão os carros andarem bem de um dia para o outro, milagrosamente.

Essa impressão a McLaren deu no primeiro treino da madrugada de hoje na China, com Hamilton em primeiro, mas ela foi desfeita na segunda sessão. Dos oito primeiros, seis da gangue original. Lewis e Kovalainen, que colocaram difusores “genéricos”, ficaram em nono e 13º, apenas. Os “sem-difusor” da Red Bull, Webber (quarto) e Vettel (quinto), se meteram no meio da turma. Que teve o endiabrado Button em primeiro, com 1min35s679, apenas 0s025 às frente de Rosberguinho, leão de treino livre.

Barrichello foi o terceiro, 0s202 atrás do companheiro, e depois dos touros vermelhos apareceram Trulli em sexto, Nakajima em sétimo e Glock em oitavo. Portanto, os difusores mclarianos serviram só para a equipe começar a estudar seu funcionamento. Depois da primeira sessão, houve quem tenha achado que tudo estava resolvido. Eu mesmo brinquei, dizendo que até o segundo treino começar, a verdade da F-1 era que bastava um difusor para fazer um carro andar. E não é bem assim.

A Ferrari foi ótima na segunda sessão, mantendo sua regularidade, que é o que importa na categoria: constância. Massa foi o 12º a 1s168 de Button e Raikkonen terminou em 14º, a 1s375. Novamente o time foi muito competente ao montar quatro pneus simultaneamente em cada automóvel e ao apertar muito bem os cintos de segurança de seus pilotos. Eles elogiaram, também, os espelhos retrovisores limpos e cristalinos, assim como o brilho da carenagem, polida com cera Grand Prix e estopa de primeira.

Na Renault, Nelsinho (ufa!) andou na frente de Alonsito. O brasileiro ficou em 16º e o espanhol, em 19º. A posição de Fernandinho é conhecida popularmente como “penúltima”.