SÃO PAULO (e daí?) – Você sabia que em Mônaco, no ano passado, os pilotos passaram em média 24% do tempo de volta com o pé no breque? E que são 13 as freadas pelos poucos mais de 3 mil metros do circuito? E que a freada mais longa é no “S” da Piscina, 3,4 […]
SÃO PAULO(e daí?) – Você sabia que em Mônaco, no ano passado, os pilotos passaram em média 24% do tempo de volta com o pé no breque? E que são 13 as freadas pelos poucos mais de 3 mil metros do circuito? E que a freada mais longa é no “S” da Piscina, 3,4 segundos socando o pedal da esquerda por 146 metros? E que a maior redução de velocidade se dá na saída do túnel, de 291 km/h para 70 km/h para fazer a chicane?
Pois é. Eu sabia. Mas não creio que esse papo impressionaria uma princesa numa mesa de bar.
Falando nelas, as princesas, começamos aqui nossa já tradicional cobertura pinga-pinga de um GP de F-1. Os treinos começam agora de madrugada, 5h, antes de o sol nascer, quando o sereno ainda umedece a terra, deposita o orvalho nas folhas, molha a capota dos carros que dormem ao relento.
Estou escrevendo essas bobagens todas só para encher linguiça (sem trema; pela reforma ortográfica, jamais trema em cima da linguiça) e porque estou acordado esperando um telefonema de Gola Profonda. Eu não contei ontem, mas acho que agora já posso. Gola tem um amigo na McLaren. Diz que está insatisfeito e prometeu que iria me passar uns projetos secretos da equipe.
Não sei seu nome, nem o codinome. Mas vou ficar esperando.
