Mas…
Sempre há um mas, creio. No seu discurso de posse, querendo fazer gracinha, meteu Barrichello no meio. “Desejo sorte ao novo presidente. Sorte é trabalho, mas é preciso ter estrela. O Rubinho Barrichello, por exemplo, tem estrela, apesar de muitos dizerem que não. Ele é milionário, ganha muito dinheiro. O problema é que a estrela dele fica na bunda e se apaga quando ele senta no cockpit”, disse.
As pessoas na plateia, segundo relatos, riram bastante.
Foi uma das agressões mais gratuitas, desnecessárias e chulas que já vi alguém fazer a Rubens. Uma grosseria, falta de educação e de respeito a um atleta que, gostem alguns ou não, está há quase 30 anos na estrada trabalhando dura e honestamente.
Hortência tem inúmeros títulos na carreira, alguns inesquecíveis como o ouro no Pan de 1991 em Cuba e o Mundial de 1994, na Austrália. Na galeria de grandes atletas brasileiros de todos os tempos, tem lugar certo e cativo. Mas poderia ter ficado quieta hoje. Ganharia mais falando sobre seus planos para o falido basquete nacional, em vez de se preocupar com estrelas na bunda dos outros. Afinal, estrela na bunda dos outros é refresco.