Blog do Flavio Gomes
Nas asas

AF 447

SÃO PAULO – Este blogueiro gosta de aviação. E fica muito mal quando acontecem acidentes como o da madrugada de hoje, ou noite de ontem, ainda não se sabe. Estou acompanhando o noticiário desde as primeiras horas da manhã, como todo mundo, acho. O desaparecimento do Airbus da Air France é raríssimo. Normalmente, os acidentes […]

SÃO PAULO – Este blogueiro gosta de aviação. E fica muito mal quando acontecem acidentes como o da madrugada de hoje, ou noite de ontem, ainda não se sabe. Estou acompanhando o noticiário desde as primeiras horas da manhã, como todo mundo, acho. O desaparecimento do Airbus da Air France é raríssimo. Normalmente, os acidentes acontecem em pousos e decolagens. Um Airbus sumir no ar, como o AF 447, não é normal.

Não sou especialista em quase nada, muito menos em aviões. Pane elétrica, raio, colapso da estrutora (pouco provável, porque era uma aeronave nova), as teorias surgem a todo instante.

Vai ser difícil saber o que aconteceu, como vai ser muito difícil encontrar os destroços do avião. É importante descobrir, claro. A história da aviação é essa: aprender com as catástrofes, para evitar que elas se repitam.

Este acidente, ao contrário dos recentes que aconteceram no Brasil, tende a causar menos comoção pela ausência de referências visuais. O Airbus sumiu sobre o Atlântico, provavelmente caiu no mar, é bem provável que os corpos nunca sejam encontrados. Mas é uma tragédia enorme, como qualquer acidente aéreo. Duro para todos, inclusive para a companhia, que já sofrera um golpe tremendo com a queda de um Concorde em Charles De Gaulle em 2000.

Nessas horas, para quem acompanha tudo a distância, só resta fazer silêncio e, cada um do seu jeito, pensar nas vítimas, seus parentes e amigos.