A indicação é contraditória. Max escreveu aos seus clubes, semanas atrás, uma carta dizendo que a presidência da FIA deve cuidar de muito mais coisas do que a F-1. Que a FIA tem outras atribuições além das competições, que precisa se preocupar com estradas, segurança, a vida em torno de um carro, enfim.
Todt tem um passado exclusivamente ligado ao esporte. Foi piloto e navegador de ralis, dirigiu a Peugeot, depois a Ferrari. Conhece muito do assunto, mas não sei se manja alguma coisa de segurança nas estradas. O que também não quer dizer nada. O cargo, no fim das contas, tem na F-1 sua maior visibilidade. O problema, me parece, é a excessiva ligação de Todt com a Ferrari. Que deve estar adorando a indicação.