Acho que agora o Galvão pode cravar…
Brincadeira à parte, e em que pesem as deficiências de Piquet-pimpolho, é evidente que a porta pela qual entrou na F-1 não foi das mais amistosas e tranquilas. Talvez tivesse sido muito melhor para ele se o tal contrato de dez anos com a Williams, que Piquet-pai inventou um dia que existia, existisse mesmo. A Williams é, por assim dizer, mais “friendly”.
Agora, a questão não é mais discutir se Nelsinho fica ou sai da Renault. Me parece que as coisas estão definidas, um chefe não fala tão mal de um funcionário, e vice-versa (tem hífen, isso?), se pretendem continuar juntos. A questão, agora, é: o que será de Nelsinho? Ele tem lugar na F-1?
Olhando a situação pelo lado otimista para ele, num universo de pilotos com pouca cancha de F-1, ele tem quase dois anos, andou por três times (fez testes na BAR e na Williams…), carrega um sobrenome famoso e não seria uma tragédia tê-lo em alguma equipe sem aspirações imediatas. Olhando pelo lado pessimista, a falta de performance em quase dois anos (e que Piquet não se iluda, ninguém se importa se ele tinha carro igual ao de Alonso ou não, o que fica é a folha de tempos), os muitos erros em treinos e corridas e o boca-a-boca do paddock entre mecânicos e engenheiros podem fazer com que qualquer um pense muitas vezes antes de lhe dar uma nova chance.
O futuro de Piquet-pimpolho será a próxima novela das sete para meu Brasil brasileiro.