Pois hoje, em Interlagos, aconteceu a nona etapa do campeonato. Havia 13 carros no grid. Sete chegaram ao final. Não tinha ninguém vendo a corrida nas arquibancadas, como de costume.
Sem meias-palavras, a categoria acabou.
No fim das contas, revelou-se apenas mais um brinquedinho particular de milionários, recém-adotada por uma marca de cerveja (Itaipava) cujos donos parecem gostar de corridas e não se importam em torrar dinheiro num negócio que não existe, lavando, digamos assim, a égua de alguns pilotos.
O automobilismo brasileiro “oficial” vive seu período mais pobre em todos os tempos. Resta vida inteligente na terra, no Sul, e em algumas iniciativas nos ralis — isso em termos de participação e vigor local, não necessariamente em competição, desenvolvimento, tecnologia, formação de pilotos.
A nova CBA, até agora, nada fez.