Blog do Flavio Gomes
Automobilismo brasileiro

ACABOU (2)

SÃO PAULO (sem luz no fim do túnel) – Recebo com certa melancolia os releases do pessoal que faz assessoria de imprensa para pilotos e equipes da GT3 brasileira. Vocês se lembram que no ano passado (ou teria sido no retrasado?) saudamos aqui com alegria a criação do campeonato, a presença do Emerson, a possibilidade […]

SÃO PAULO (sem luz no fim do túnel) – Recebo com certa melancolia os releases do pessoal que faz assessoria de imprensa para pilotos e equipes da GT3 brasileira. Vocês se lembram que no ano passado (ou teria sido no retrasado?) saudamos aqui com alegria a criação do campeonato, a presença do Emerson, a possibilidade de Piquet correr, os carrões como Ferrari, Ford GT, Porsche, Lamborghini, Viper…

Pois hoje, em Interlagos, aconteceu a nona etapa do campeonato. Havia 13 carros no grid. Sete chegaram ao final. Não tinha ninguém vendo a corrida nas arquibancadas, como de costume.

Sem meias-palavras, a categoria acabou.

No fim das contas, revelou-se apenas mais um brinquedinho particular de milionários, recém-adotada por uma marca de cerveja (Itaipava) cujos donos parecem gostar de corridas e não se importam em torrar dinheiro num negócio que não existe, lavando, digamos assim, a égua de alguns pilotos.

O automobilismo brasileiro “oficial” vive seu período mais pobre em todos os tempos. Resta vida inteligente na terra, no Sul, e em algumas iniciativas nos ralis — isso em termos de participação e vigor local, não necessariamente em competição, desenvolvimento, tecnologia, formação de pilotos.

A nova CBA, até agora, nada fez.