SÃO PAULO (mas é legal, também) - Em algum jornal de 1987, alguém publicou manchete idêntica. Mas o Senna de que estamos falando é Bruno, e a McLaren não é a da F-1, mas sim a GT.
Bruno engatou uma carreira de piloto profissional não-pagante depois que deixou a F-1. Foi a melhor opção. Teve a chance de correr em Le Mans, está na temporada de abertura da Fórmula E, agora assina com a McLaren. Trabalho não vai faltar. Deve ser legal levar a vida assim.
Comentários (20)SÃO PAULO (aí não entendem por que…) – Querem saber como foi a decisão da GT3 hoje em Interlagos? Pois preparem-se. A dupla Cacá Bueno/Cáudio Dahruj, de BMW, venceu a segunda prova da rodada dupla do fim de semana e ficaria com o título se… se a dupla que estava em segundo não tirasse escandalosamente o pé para que o carro que vinha em terceiro assumisse o posto para levar a taça. Detalhe: não eram carros da mesma equipe.
A dupla Claudio Ricci/Rafael Derani, de Ferrari, estava mais de 35s à frente de Cléber Faria/Duda Rosa, de Mercedes, a quatro voltas do fim. Praticamente parou o carro para entregar a posição. Assim, Faria e Rosa levaram o título por um ponto. Os times são “coirmãos”, têm parceria técnica e tal. A Ferrari 458 “perdeu” o segundo lugar a poucos metros da bandeirada.
“Parabéns ao Cléber e ao Duda, mas eu não gostaria de ganhar um título assim. Tenho nove títulos brasileiros e graças a Deus nenhum deles desta forma. Foi triste estar dentro do carro e ver isso acontecendo nas três voltas finais”, falou Cacá. Dahruj também demonstrou todo seu desânimo: “A única coisa que a gente sente é que se fosse um companheiro de equipe, a gente entenderia, mas sendo outra marca concorrente, é lamentável”. O chefe do BMW Team Brasil, Antonio Hermann, completou: “Ficamos muito tristes pelo o que aconteceu. Uma atitude que nunca vi no automobilismo, entre duas equipes diferentes, tanto na GT3 quanto na GT4. Isso é ruim para o espetáculo, é ruim para o campeonato”. Na GT4, houve algo semelhante com um Aston Martin que, de repente, de acordo com as informações da BMW, apareceu na posição que precisava para ser campeão.
Realmente, uma pouca vergonha.
ATUALIZANDO…
Não acompanhei o campeonato de perto e independentemente de qualquer coisa, continuo achando o que aconteceu uma vergonha, tanto na GT3 quanto na GT4. Mas há explicações para os fatos, e tudo converge para a equalização dos carros feita no meio da temporada, que teria favorecido os BMW. E o organizador da categoria, Hermann, é também dono da equipe que usa os carros bávaros. O Nei Tessari, em seu blog, explica tudo direitinho. E conclui que, desse jeito, é difícil a categoria ter sequência, com o quê concordo inteiramente.
De qualquer forma, se os pilotos e equipes rivais não concordavam com os critérios de equalização, deveriam ter se manifestado antes, e de outra forma. Não fazendo um acerto pré-corrida para derrotar o “inimigo comum”. Isso não é esporte, lamento. Nota zero para todos os envolvidos.
Comentários (123)SÃO PAULO (não diga) – Dissidência da antiga GT3, que segue existindo sob a batuta do Antonio Hermann como GT Brasil, a Top Series, campeonato de provas longas com carros que sobraram da outra, miou. A organização avisou hoje que a categoria acabou por falta de pilotos. Não estou surpreso. Está tudo muito dividido no automobilismo brasileiro. Que só diminui.
SÃO PAULO (meio confuso) – O campeonato de supercarros que nasceu como GT3 alguns anos atrás e evoluiu até passar a se chamar GTBR rachou. Não sei se vocês estão acompanhando, mas neste ano ele foi desmembrado em dois. O promotor, banqueiro e piloto Antonio Hermann voltou à cena via SRO Latin America e vai promover o Campeonato Brasileiro de Gran Turismo. O calendário foi divulgado hoje. Ontem, a empresa Auto+ anunciou a criação da Top Series, um campeonato mais curto com provas de endurance e muitos dos carros e equipes que participavam da GTBR. Há até uma divisão dos carros entre “Velozes” e “Furiosos”. Putz. A prova mais atraente será preliminar da etapa paulistana da Indy, no Anhembi.
Muito dessa movimentação tem a ver com o fato de a cervejaria Petrópolis, dona da marca Itaipava, retirar boa parte do investimento que fazia no automobilismo VIP nacional. Vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos para ver quem vai ficar onde. Alguns times e pilotos, pelo que andei escutando aqui e ali, vão participar das duas.
SÃO PAULO (chega logo) – Já está sendo testado o R8 que vai disputar a GT3. O bicho andou hoje em Jacarepaguá, que nunca teve tanta atividade nos últimos anos como está tendo em 2010… O carro será usado pela dupla Xandy Negrão e Andreas Mattheis. Pelo jeito, crise não há para Negrão, que compra carros de baciada e encosta os já usados sem muita cerimônia. Sorte dele.
Esse R8 leva um motor V10 de 5,2 litros. A Audi é que prepara tudo. Negrão e Mattheis vão encostar o Ford GT que estavam usando. A próxima rodada dupla da categoria acontece lá mesmo, no Rio, nos dias 17 e 18 de julho. Como não ligo para Ferrari, nem Lamborghini, nem Maserati, nem Porsche, nem Viper, vou torcer para esse aí, que não passa de um DKW quatro tempos.
Na GT Brasil, que junta os carros da GT3 e GT4, grid igualmente gordinho, pelo menos bem maior que no ano passado, agora que uniram duas categorias — decisão, para mim, corretíssima. Agora quero depoimentos de quem foi a Interlagos. Público legal? Conforto? Boas corridas? Contem tudo. A foto é da Fernanda Freixosa.
SÃO PAULO (que vá até o fim) – Não poderia deixar de registrar aqui o alvissareiro início da temporada 2010 da GT3 neste fim de semana em Interlagos. Foram 29 os carros que treinaram hoje, e esse Lamborghini Gallardo aí no alto (na foto de Luca Bassani), da dupla Claudio Dahruj e Rafael Daniel, ficou com o melhor tempo. O grid no ano passado mal chegava a uma dúzia.
A Itaipava está botando uma grana na categoria, assim como o energético TNT, que pertence ao mesmo grupo. O autódromo está todo pintado de vermelho, cor da cerveja e da bebida de latinha. “Parece que nosso objetivo foi cumprido. A meta era crescer em 2010 e hoje temos quase 30 carros no grid. Acredito que será ainda melhor em Curitiba, na segunda rodada dupla. Muita gente ainda está para chegar no campeonato e há outros carros vindo da Europa para consolidar a boa posição do Itaipava GT Brasil”, disse via press-release Antonio Hermann, sócio da SRO Latin America, que promove o campeonato em conjunto com a Auto+ Entretenimento.
Para quem estiver a fim de ir a Interlagos no sábado e no domingo, a programação está abaixo:
Sábado (20)
8h00 – 8h45 1º Treino Classificatório – TNT SuperBike
8h55 – 9h40 3º Treino Livre – Itaipava GT Brasil
9h50 – 10h35 2º Treino Classificatório – TNT SuperBike
10h45 – 11h35 4ª Aula Prática – GT Training
11h45 – 12h05 1º Treino Classificatório – Itaipava GTBR4
12h10 – 12h30 1º Treino Classificatório – Itaipava GTBR3
12h40 – 13h00 2º Treino Classificatório – Itaipava GTBR3
13h05 – 13h25 2º Treino Classificatório – Itaipava GTBR4
13h25 – 14h10 3º Treino Classificatório – TNT SuperBike
14h20 – 15h10 5ª Aula Prática – GT Training
15h20 – 15h35 Super Pole – TNT SuperBike
16h10 – 1ª Etapa – Itaipava GT BrasilDomingo (21)
9h00 – 9h15 Warm Up – TNT SuperBike
9h30 – 9h45 Warm Up – Itaipava GT Brasil
12h00 1ª Etapa – TNT SuperBike
13h30 2ª Etapa – Itaipava GT Brasil
É preciso que se diga, porém, que o grid terá dez Maseratis da GTBR4 (na verdade, a GT3 passou a se chamar, oficialmente, GTBR3), carros que estavam meio largados depois da extinção do Trofeo Maserati correndo em categorias avulsas por aí. Eles treinam em separado, mas largam junto com os demais, o que ajuda a engordar o pelotão. Os carros viraram tempos entre 10 e 20 segundos mais lentos que os da categoria principal. Mas o que vale é que teremos um grid de verdade, mesmo que juntando duas séries. A gente faz isso na Classic Cup e dá certo. O importante é ver a pista cheia.
Comentários (24)SALZBURG (sei, sei) – Hoje o pessoal que organiza a quase morta GT3, patrocinada pela cervejaria Itaipava, anunciou a “criação” de uma nova categoria, a GT BR4. Pelo que li no press-release, a apresentação deve ter sido um show de eufemismos. Uso as aspas em “criação” porque ninguém criou nada de novo. Na prática, o que será feito é juntar as Maseratis meio caídas do tal Trofeo Maserati, que existe e é igualmente patrocinado pela Itaipava, com os carros que sobraram da GT3 — o último grid teve oito. Trofeo Maserati + GT3 = GT BR4/GT BR3. Essa é a equação.
É um jeito de fazer os carrões continuarem correndo, em resumo, com mais gente no mesmo grid.
Tomara que dê certo, mas que ninguém se iluda. Vão só enfiar todos os carros no mesmo saco.
Os organizadores prometem, também, uma categoria de superbikes, com motos de 1.000 cc, para correr no mesmo evento dos carros. E as Mil Mlhas no fim do ano. Tudo com patrocínio da Itaipava.
A Itaipava gosta de corrida.
Comentários (31)SÃO PAULO (com dor no coração) - O que você está vendo abaixo representa 12,5% do grid da etapa carioca da GT3, que acontece em rodada dupla hoje e amanhã em Jacarepaguá. Sobraram oito carros na categoria dos superesportivos que começou tão auspiciosa e, hoje, virou nada.
SÃO PAULO (aí está) – Recebo e-mail como sempre muito cortês do Rodolpho Siqueira, dos poucos assessores de imprensa da área automobilística em quem se pode confiar. É sobre o post de sábado a respeito da GT3, publicado sob o título “Acabou”. Nele, falo sobre a morte lenta e gradativa da categoria, que nasceu como alternativa à Stock dois anos atrás trazendo supercarros ao Brasil, mas que não emplacou e hoje vive a realidade de um grid magérrimo, 13 carros em Interlagos.
Nada a reparar no que escrevi sobre as corridas. Aliás, o Rodolpho não me escreveu para contestar nada. Apenas mandou algumas fotos que contrariam outra coisa que escrevi, que as arquibancadas estavam vazias e as provas aconteceram para ninguém ver.
Acima, três dessas fotos, que mostram muita gente, sim, na visitação aos boxes e a antiga tribuna coberta na reta com bastante público, no domingo. É, sem dúvida, muito mais gente do que temos, por exemplo, no Campeonato Paulista, cujas etapas são quase secretas.
Sem entrar nos números, que não os tenho, admito que minhas considerações na linha “não tinha ninguém vendo” foram equivocadas. Tinha, sim, e as fotos comprovam isso.
Sobre a morte lenta e gradativa da GT3, sigo com a opinião de que a categoria, como campeonato competitivo, disputado, povoado de carros, acabou.
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SÃO PAULO (sem luz no fim do túnel) - Recebo com certa melancolia os releases do pessoal que faz assessoria de imprensa para pilotos e equipes da GT3 brasileira. Vocês se lembram que no ano passado (ou teria sido no retrasado?) saudamos aqui com alegria a criação do campeonato, a presença do Emerson, a possibilidade de Piquet correr, os carrões como Ferrari, Ford GT, Porsche, Lamborghini, Viper…
Pois hoje, em Interlagos, aconteceu a nona etapa do campeonato. Havia 13 carros no grid. Sete chegaram ao final. Não tinha ninguém vendo a corrida nas arquibancadas, como de costume.
Sem meias-palavras, a categoria acabou.
No fim das contas, revelou-se apenas mais um brinquedinho particular de milionários, recém-adotada por uma marca de cerveja (Itaipava) cujos donos parecem gostar de corridas e não se importam em torrar dinheiro num negócio que não existe, lavando, digamos assim, a égua de alguns pilotos.
O automobilismo brasileiro “oficial” vive seu período mais pobre em todos os tempos. Resta vida inteligente na terra, no Sul, e em algumas iniciativas nos ralis — isso em termos de participação e vigor local, não necessariamente em competição, desenvolvimento, tecnologia, formação de pilotos.
A nova CBA, até agora, nada fez.
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SÃO PAULO (fazer o quê?) – Miguel Paludo e Ricardo Maurício venceram a segunda corrida da GT3 da rodada dupla deste fim de semana em Interlagos. Foi a primeira vitória de um Porsche na categoria no Brasil. De novo, arquibancadas vazias (pela foto dá para ver que tinha mais gente que ontem, pelo menos). E, na pista, apenas 12 carros largaram. E cinco terminaram a prova andando. É muito pouco. Alguém aqui foi?
SÃO PAULO (até onde vai?) – Assisti meio sem querer na SporTV ao VT da corrida de hoje da GT3 em Interlagos. Era previsível que o grid se esvaziasse, a crise e tal. Mas o que vi foi uma prova melancólica, o que é uma pena. Pouquíssimos carros, arquibancadas absolutamente vazias, uma tristeza só. Sim, estava chovendo, frio, um monte de coisa. Mas dá pena ver uma categoria de carros tão bons acontecendo de forma quase clandestina.
De bom, os comentários de Rodrigo Mattar. Que, no fim, ficou puto (com razão) porque o diretor de TV não mostrou a única briga boa da prova, pelo terceiro lugar, na última volta, para mostrar a bandeirada para o cara que estava em primeiro um ano à frente do segundo.
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SÃO PAULO (portas abertas) - O pessoal ficou mal impressionado pela foto de ontem, das arquibancadas vazias de Interlagos no fim de semana, durante as provas da GT3, da Copa Clio e do Trofeo Maserati. Ainda mais quando comparadas (ok, a comparação é injusta, mas eu sou meio injusto de vez em quando, mesmo) às da Nascar em Talladega.
Por isso o assessor de imprensa da categoria, Rodolpho Siqueira, me mandou algumas fotos mostrando mais gente nas arquibancadas, nos hospitality centers e, principalmente, na pista durante um passeio de motos que fez parte da programação (a foto mostra que tinha bastante gente, mesmo, e publiquei só essa porque é a mais impressionante).
Segundo o Rodolpho, a organização calculou o público em oito mil pessoas no autódromo, contando todos os setores (arquibancadas, HCs, paddock, motoqueiros, donos de carros antigos que desfilaram etc).
Está feito o registro. Mas acrescento, para esclarecer alguns pontos… Não faço essas coisas para esculhambar categoria nenhuma de graça. Não tenho nada contra, pessoalmente, campeonato algum. A Classic Cup, da qual participo, é outra que não tem ninguém assistindo. Não fico aqui inventando que é a melhor do Brasil e o escambau a quatro. Longe disso. É a melhor, para mim, porque é aquela em que eu corro e na qual me divirto. Mas não uso isso para detonar as outras e elogiar a de carros antigos. Ao contrário, vivo às turras com todo mundo porque acho tudo uma droga do ponto de vista de organização, custos, regulamento, divulgação. Esse é o ponto: o automobilismo brasileiro é uma droga. E sempre que puder chamar a atenção para essa penúria de dar dó, chamarei.
Só isso.
Aproveitando, bem legal o passeio de motos. Teve mais motoqueiro na pista nesse evento da GT3 do que tivemos de gente nas arquibancadas nas últimas dez etapas acumuladas do Paulista, da qual a Classic Cup faz parte. Como se vê, a “minha” categoria é outro desastre de público.
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Interlagos, GT3, Copa Clio e Trofeo Maserati, ontem (foto enviada pelo Marcelo Ramaciotti).
SÃO PAULO (hum…) – Acabo de falar com o intrépido repórter do Grande Prêmio Marcelo Ferronato, em Interlagos. E ele me informou que o BBB Ralf Krause (à esquerda, na foto), que ontem esteve no autódromo e estava confirmado para correr com uma Ferrari F430 na GT3, não vai correr mais. Não participou de nenhum treino e até agora nenhuma explicação foi dada. Parece que está sendo esperado em Interlagos para, vejam só, dar uma coletiva.
Ai, ai, ai.
Essa GT3 já deu uma rasteira em muita gente no ano passado, quando anunciou que Nelson Piquet, o pai, iria disputar o campeonato. Foi manchete em todo canto, uma prova da saúde e dos atrativos do campeonato. Escrevi uma coluna inteira sobre o assunto, comemorando a volta de Nelsão às pistas. Piquet participou da farsa, posando para fotos com seu futuro companheiro, que nem lembro quem era. E nunca sentou num carro da categoria, nem para ir de casa até a padaria.
Agora vem essa do BBB. E a gente aqui gastando tempo e teclado.
Serão 15 carros na primeira prova da rodada dupla e apenas 10 na segunda. Também não entendi, mas o Marcelo está apurando. Parece que umas Ferraris estão no grid “em caráter experimental” e só vão correr a primeira etapa.
Depois não aparece ninguém no autódromo e os caras não entendem por quê.
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SÃO PAULO (vai ter câmera on-board?) – Marcelo Ferronato, nosso enviado especial a Interlagos para ver a GT3 e seus satélites de perto, informa que Ralf Krause vai participar da prova de abertura da temporada da categoria, domingo, com uma Ferrari F430. Ralf Krause é um BBB. Ou um ex-BBB, não sei bem como se define alguém que participou do Big Brother Brasil. Ele é ou foi?
Quando eu soube, ontem, fiquei meio preocupado. Afinal, esses carros são bem rápidos e não é qualquer um que tem condições técnicas de dirigi-los. Mas, pelo jeito, o Ralf BBB já pilota. Corre, ou correu, no Paulista de Marcas desde 2003, embora eu nunca o tenha visto na pista. O que não quer dizer absolutamente nada, porque quando estou na pista só vejo os pilotos da Classic Cup, os blogueiros e meus mecânicos.
Bem, ele ainda não andou com o carro em Interlagos. Fá-lo-á amanhã. Ferronato estará de olho no carro mais vigiado do Brasil.
Comentários (44)RIO DE JANEIRO (mas vale a pena) – Domingo começa a temporada da GT3 em Interlagos. E também do Trofeo Maserati, que andava meio caído. Junto, a Copa Clio. Tudo sob o mesmo chapéu. A cerveja Itaipava (que é meio aguada, mas pelo menos é barata) assumiu o patrocínio das duas primeiras categorias. Se não me equivoco, tem gente da cervejaria correndo, e é ótimo que ainda existam empresas dispostas a investir em corridas — desde que façam tudo direitinho, claro. E a Petrobras, soube hoje, será patrocinadora e fornecedora de combustível, já que deixou a Estoque.
(Aliás, me avisa Victor Martins que um colunista da “Veja” publicou em sua coluna on-line que a Petrobras está negociando sua volta à F-1 com a McLaren. Achei esquisito, porque a Mercedes tem parceria de longuíssima data com a Mobil. Tentei saber de algo com minhas fontes petrolíferas aqui no Rio, mas não achei ninguém. Na verdade, perdi meu celular na semana passada, o que é uma delícia, mas junto foi minha agenda. Então, está difícil mesmo achar qualquer um. Vou insistir, com sinais de fumaça.)
Recebi e-mail dos organizadores informando que quem for ao autódromo terá muitas atrações, como espaços destinados a crianças com piscinas de bolinhas e escorregadores, exposição de carros antigos e passeio de motos organizado por motoclubes, e uma área VIP com as viadagens de sempre, como uma loja da Daslu Homem (peça nota fiscal) e uma sucursal do salão do barbeiro Wanderley Nunes, que deve cortar o cabelo de gente famosa — nunca cortou o meu, mas não sou famoso.
A ideia é instituir o conceito de “automobilismo família”, segundo os promotores. Legal. Só não sei quanto custa o ingresso, e juro que procurei a informação no site oficial da categoria, mas não encontrei.
De qualquer forma, sinto neSse pessoal a vontade de acertar, depois de a continuidade da categoria ter sido até colocada em dúvida (eu fui um deles). É programa que recomendo, pelos motivos de sempre: os carros são legais, tem piloto bom (Emerson, Wilsinho…), Interlagos é gostoso de visitar etc. e tal. A programação começa às 8h do domingo. às 9h10 tem a largada da Clio. Ao meio-dia, da GT3. E às 14h, da Maserati.
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ATUALIZANDO…
Graças ao blogueiro Renato Pelicano, bem mais atento do que eu, dá para saber agora quanto custa participar da festa do fim de semana em Interlagos. Está lá, sim, no site da GT3, neste link. Eu é que não encontrei, então peço desculpas aos organizadores. São 20 mangos para as arquibancadas e há outros valores para estacionamento e áreas VIP.
Comentários (40)
SÃO PAULO (outro lado) – Enquanto os japoneses fogem da própria sombra, na Alemanha surge um suspiro de alento. A lendária Alpina, parceira da BMW há mais de 40 anos, resolveu fazer um modelo para os campeonatos europeus de GT3 — por extensão, cabe no regulamento brasileiro, também. Recebi hoje as fotos do carro, enviadas pelo Rodolpho Siqueira e pelo Cleber Bernuci.
É uma linda “BM”. Vamos ver se aparece algum milionário por aqui disposto a trazer uma para correr no torneio nacional. Acho difícil, são tempos bicudos para os milionários. De qualquer forma, ver um nome como o da Alpina de volta às pistas depois de duas décadas é uma boa notícia. Falando nisso, sei de algumas Alpinas antigas aqui no Brasil. Quem mais já viu uma?
Comentários (35)SÃO PAULO (duro golpe) – Apenas reproduzo o que venho escutando há pelo menos duas semanas, aqui e ali, de gente bem informada. Pode ser que a GT3, que mal começou sua vida no Brasil, sucumba à crise no ano que vem. O que se comenta nos autódromos é que alguns carros já foram vendidos, outros devolvidos à Europa, e que certos pilotos já avisaram que não vão correr em 2009, por motivos diversos.
O Andreas Mattheis, parece, falou na TV que a Medley está fora. Não vi, e peço a quem viu que relate aqui. Piquet-pai já disse que não tem tempo para correr. O grid, que começou magro em 2007, continuou magro em 2008.
Não tem nenhum terrorismo no que estou relatando. Espero que a GT3 sobreviva, porque o automobilismo brasileiro já está numa draga desgraçada, e mais uma falência seria algo muito ruim. Mas é bom ficar de olho. O Grande Prêmio conversou com a assessoria de imprensa da categoria, na semana passada, e nos informaram que tudo não passa de boato e especulação.
Tomara.
Comentários (28)SÃO PAULO (tomara que sim) - …no vasto material produzido pelo Felipe Paranhos em Salvador, que me sinto enganado na história do Piquet-pai na GT3. Eu e a torcida do Flamengo. Lembro que a notícia de que ele iria correr foi festejadíssima pela comunidade automobilística nacional, e o próprio Nelson se prestou ao papel de dar uma “levantada” na categoria, posando para fotos ao lado de seu suposto companheiro de equipe e de um Ford GT de rua.
Escrevi até uma coluna sobre isso, todo contente.
Pois Piquet diz que não vai correr coisa nenhuma, e azar de quem acreditou na cascata.
Comentários (26)
SÃO PAULO (e eu no Morumbi, argh) – Acabaram as principais temporadas do automobilismo mundial, mas este domingo é um autêntico racing day no Brasil. O Desafio das Estrelas foi bem legal, esses caras todos são excelentes pilotos e Barrichello, no kart, é um dos melhores do mundo até hoje. Vi a primeira bateria pela TV e foi fantástica. Schumacher deu um rodão e levou um porrão (do Rubinho!), Liuzzi mostrou velocidade e ingenuidade, Di Grassi foi bem, mas resistiu pouco a Barrichello, e o Jeff Gordon teria dificuldades para andar com nossa turma de jornalistas depois de um churrasco. Depois vocês me contam, aqui mesmo, como foi a segunda bateria.
Em Interlagos, GT3, F-3 e Copa Clio, tudo no mesmo fim de semana. Não sei como está de público, mas pelo menos a GT3 publicou alguns anúncios em jornais. Ontem mesmo Mattheis e Negrão conquistaram o título. Se alguém aqui foi, que conte como foi.
E no Ibirapuera, aqui do lado, Nelsinho andou de F-1 na av. Pedro Álvares Cabral, tinha bastante gente, mas também não fui, porque tive de fazer café da manhã para cinco moleques que dormiram aqui em casa, os dois e mais três agregados, e acabou a manteiga e o pão de fôrma em coisa de dez minutos, e não sei como é que essa molecada consegue comer tanto e fazer tanta zona.
Meu racing day, portanto, nada teve e nada terá de velocidade, porque entro no ar daqui a pouco e vou até de noite no jogo do São Paulo. Que, segundo um amigo meu, só não foi campeão duas rodadas atrás por causa do Corinthians. Porque se estivesse o Corinthians na Série A, teriam sido mais duas vitórias, já…
Esses são-paulinos são insuportáveis.
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SÃO PAULO (jequice total) – …na galeria chique do artista plástico Romero Britto, aquele pernambucano radicado em Miami que aparece em “Caras” uma vez por mês e no Amaury Jr. uma vez por bimestre, e que sabe-se lá como e por quê caiu nas graças do povo brega endinheirado daqui e dos EUA, foi apresentado ontem o cafonérrimo quadro “Race Car”, que será entregue à dupla campeã da GT3, que fecha a temporada domingo em Interlagos.
É uma das coisas mais pavorosas que já vi.
Ah, aproveitaram a noitada nos Jardins para fazer um leilão de bonecos “Toy Art”, desenvolvidos pelo artista plástico Iguti (que cazzo é isso e quem é esse?), “customizados por artistas e celebridades”. Ai, ai, ai. O arrecadado foi para a Fundação Abrinq, a Casa Hope e, claro, a Fundação Xuxa Meneghel.
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SÃO PAULO (seria legal) – Está tendo GT3 neste fim de semana em Santa Cruz do Sul (e Oktoberfest também…). E por falar nela, a GT3, o Claudio Stringari (assessor do Alceu Feldmann) esteve por esses dias na Europa e foi ver a prova do Europeu em Nogaro. Aí fotografou esse Morgan, que corre por lá (chegou em segundo). É um modelo que não participa da versão brasileira da categoria. Mas é bacana pacas. Se vier um, vou torcer para ele!
SÃO PAULO (depois o chato sou eu) – Lembram da participação de Nelson Piquet na GT3 brasileira? Pois é. Era para estrear em Curitiba, depois em Brasília, depois em Interlagos, e o carro não chegava e tal e coisa, e o carro chegou. Está no Rio, seu Ford GT (o da foto). Vai correr neste fim de semana. Mas Nelson está na Itália, participando de uma regata. Os pilotos serão outros.
Nada a reparar quanto às opções de Piquet-pai. Quer correr, corre. Não quer, não corre. Ninguém tem nada a ver com isso. O que me incomoda é o alarde que os promotores de corridas e categorias fazem no Brasil para ganhar espaço na mídia escalando Piquet para tudo — foi assim com a Truck, anos atrás. Escalam, e ele não aparece. E a gente fica com cara de bobo, porque celebra, festeja, e as coisas não acontecem.
Em tempo: Piquet-pai também poderia evitar o uso de seu nome em vão. A não ser que não se importe, e parece que não se importa, mesmo.
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SÃO PAULO (calma que o mundo não se fez num dia) – Acho que a esta altura todo mundo já está sabendo, mas é mais uma da minha pasta “Penduras de Pequim”. A Audi anunciou que está preparando um R8 versão GT3 para entrar na pista no ano que vem. Tomara que venha algum para correr no Brasil. Pelo menos já tenho para quem torcer nessas corridas de carrões. Se alguém usar o número 96, então… Porque, afinal, não passa de um DKW reestilizado, como se sabe.
Comentários (19)SÃO PAULO (assim sim) – Acabo de receber nota do Rodolpho Siqueira, que faz a assessoria de imprensa para a GT3, informando que Interlagos recebeu 14 mil pessoas nas duas corridas da categoria no último fim de semana. Vejam bem: nos dois dias, incluindo camarotes e áreas para convidados. É um cálculo bem realista, pelos relatos que tenho de quem foi e pelas imagens que pude ver em vídeos e fotos.
Tal público não é monstruoso. Mas é um alento, apesar do descaso dos organizadores registrado por vários blogueiros que deixaram seus testemunhos por aqui. Descaso com banheiros, alimentação, falta de informação (pequenos guias impressos sobre os carros, os pilotos e os campeonatos, por exemplo, são mimos dos mais úteis), ausência de barraquinhas com lembranças, tudo aquilo que a gente está cansado de pedir. Mas tudo dá para corrigir, desde que o público passe a ser tratado como verdadeiro dono do espetáculo, e não um estorvo.
Mas gostei da franqueza na divulgação do total de espectadores que, como disse, não é monstruoso, mas é bom para um autódromo e um automobilismo que vivem às moscas. Bem melhor essa franqueza do que os públicos divulgados pela Stock, que costuma ter mais gente nas suas corridas do que cabe nas arquibancadas… Já repararam que toda corrida da Stock tem de 30 mil a 50 mil pessoas? Me mostre um autódromo em que caiba tanta gente no Brasil, que te dou uma paçoca.
Comentários (19)SÃO PAULO (quantos cocares?) – Muito legal o relato do Gustavo Sirelli em seu blog, sobre a aventura de sair do Rio para ver a GT3 em São Paulo no domingo. Texto que deveria ser lido pelos organizadores para que eles saibam que: 1) tem gente no Brasil disposta a botar o pé na estrada para ver corridas; 2) essa gente merece ser bem tratada.
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SÃO PAULO (arte) – Bruno Terena é o lambe-lambe do Grande Prêmio neste fim de semana em Interlagos. Clique aqui para ver as duas galerias de fotos da GT3 e da Fórmula 3 Sul-americana, maravilhosas. Essa aí do lado me agrada particularmente, pelo inusitado do ângulo, mostrando uma face do autódromo raramente clicada.
Aproveite, você que esteve em Interlagos, para contar o que viu. Na primeira da GT3, por exemplo, Ingo venceu. Na segunda, Walter Salles e Andreas Mattheis estragaram bem seus Fords GT no S do Senna. Pelo jeito, as corridas foram agitadas. Mas os testemunhos daqueles que foram a Interlagos são sempre os melhores. Contem tudo!
Comentários (26)SÃO PAULO (ridículo) – Arrombaram um carro ontem em Interlagos e levaram tudo que tinha dentro. Está no Grande Prêmio. A segurança, que é ótima para pedir credenciais e aborrecer quem está estacionando, não viu nada. Nem que tinha gente lá dentro sem credencial… Porque imagino que os amigos do alheio, como se diz, não estavam lá exatamente para assistir à GT3, nem levavam crachás pendurados no pescoço.
Sugiro à vítima que peça indenização aos organizadores, que por sua vez devem responsabilizar a empresa de segurança, que afinal de contas é paga para isso.
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