Blog do Flavio Gomes
Automobilismo brasileiro

TODOS SALVOS

SÃO PAULO (felizmente) – Chico Longo e Daniel Serra, com uma Ferrari, venceram os 500 Km de Interlagos neste domingo. A prova foi interrompida a três voltas do fim por conta de um grave acidente no Café. Felizmente ninguém se machucou com gravidade. Relata o assessor de imprensa da prova, Américo Teixeira Jr.: “Nonô Figueiredo, […]

SÃO PAULO (felizmente) – Chico Longo e Daniel Serra, com uma Ferrari, venceram os 500 Km de Interlagos neste domingo. A prova foi interrompida a três voltas do fim por conta de um grave acidente no Café. Felizmente ninguém se machucou com gravidade. Relata o assessor de imprensa da prova, Américo Teixeira Jr.: “Nonô Figueiredo, com o Porsche 911 GT3 RSR, vinha perseguindo o líder Daniel Serra, que estava cerca de 2s à frente. Na Curva do Café, quando fazia ultrapassagem sobre o Spyder de Claudemir Barros, então retardatário, houve um choque entre ambos. Enquanto Nonô se dirigia para os boxes com o pneu traseiro direito furado e a estrutura do Porsche comprometida, Barros batia violentamente nas defensas da parte externa da pista. Ao retornar desgovernado, foi colhido pela Ferrari F430 Challenge de Pedro Queirolo, da FG Racing, que ainda conseguiu desviar para evitar um choque lateral de altas proporções, embora não tenha conseguido evitar a batida. Apesar de as conseqüências não terem sido graves – Barros teve um corte na língua e uma luxação no pescoço – a quantidade de destroços e a necessidade de resgatar o piloto imediatamente fizeram com que o diretor de prova Ernesto Costa e Silva determinasse a bandeira vermelha. Dessa forma, foi validado o resultado da 113ª volta como final.”

Foi uma festa bonita, com sol, muita gente nos boxes, muitos carros raros e espetaculares que´puderam dar uma voltinha em Interlagos, mas apenas 27 no grid dos 500 Km e pouca gente nas arquibancadas, como sempre. Os que foram, acredito, gostaram do programa. Eu não fiquei até o fim, mas enquanto estive lá torci por este solitário Volvo de Geciel de Andrade e Ricardo Landi. Terminou em 12º na geral e primeiro na sua categoria, a IV. Um carro lindo, apesar dos tempos na casa dos 2min00s, que é o que viram os mais rápidos na nossa Classic Cup.

Não há nenhuma crítica ou ironia aqui, é apenas a constatação de que um mesmo grid pode ter carros que viram 1min30s, como os ponteiros dos 500 Km, correndo com outros 30s mais lentos — como era o #96. Basta haver cuidado na pista e todo mundo consegue se divertir. Parabéns à turma do Volvo, pois, que mostrou espírito esportivo e persistência.