A bagaça vai se chamar Racing Festival e terá uma série de monopostos, a Fórmula Future Fiat, e outra com carros de Turismo, a Trofeo Linea. Começa em abril e serão 12 etapas divididas em seis rodadas duplas, sem calendário definido, ainda. O evento ainda promete uma categoria de motos, com a 600 Super Sport. Não se falou nada sobre a marca das motos. Como acontecia na F-Renault, os Giaffone serão responsáveis pela parte técnica da F-Fiat.
É muito importante a participação de Felipe, seja como for — padrinho, investidor, consultor, conselheiro. Ele é o maior nome do automobilismo brasileiro, e suas ótimas relações com a TV Globo vão dar um gás nesse negócio. Isso é saber usar o poder para o bem. Não basta correr. Tem de participar.
O Brasil está sem categoria de base entre o kart e a F-3 desde que a Renault encerrou seu campeonato aqui, no final de 2006. A CBA nunca fez nada para reverter a situação e, felizmente, a Fiat resolveu colocar seu nome de volta no asfalto. Como Massa está na Ferrari, deu liga. Sua presença é fundamental para que a coisa funcione.
A F-Fiat, segundo Titônio, vai custar para um piloto algo em torno de 250 mil a 300 mil reais por ano, o que dá uma média de 25 mil reais por corrida, considerando 12 provas. Não é nenhum absurdo. Os carros foram importados da França e os motores serão 1.6 de 150 hp feitos pela FPT, a fábrica que a Fiat comprou no Paraná que fazia os motores dos novos Mini. Pneus Pirelli. A organização cuida da preparação, logística, infraestrutra etc. Serão 20 carros no grid.
Sobre TV, fala-se em transmissões pela Sportv e por internet. Na Globo aberta, acho que não. Mas pode ser que a coisa pegue, e aí o futuro à Fiat pertence — se pagar, emplaca um horário no “Esporte Espetacular”, claro.
Portanto, dia para comemorar. O automobilismo brasileiro, mortinho da silva, ganha uma injeção de ânimo.
Sobre F-1, Massa não falou uma palavra sequer. Nesta semana, ele tem agendadas pela Ferrari entrevistas exclusivas a jornalistas italianos de mídia impressa e TV.