Blog do Flavio Gomes
F-1

BRIDGESTONE

SÃO PAULO (uai) – Agora, essa da Bridgestone, sim, foi uma novidade. Pegou todo mundo de surpresa. Um dia depois de encerrado o campeonato, os japs avisam que ficam só mais um ano. Ou seja: completarão apenas duas temporadas com os slicks. A Bridgestone chegou à F-1 para brigar com a Goodyear, ficou sozinha, depois […]

SÃO PAULO (uai) – Agora, essa da Bridgestone, sim, foi uma novidade. Pegou todo mundo de surpresa. Um dia depois de encerrado o campeonato, os japs avisam que ficam só mais um ano. Ou seja: completarão apenas duas temporadas com os slicks. A Bridgestone chegou à F-1 para brigar com a Goodyear, ficou sozinha, depois enfrentou a concorrência da Michelin, ficou sozinha de novo e decide ir embora. Crise e “reposicionamento” da marca devem ser as explicações oficiais.

Não sei quanto se gasta para forcecer pneus para a F-1, mas não há dúvidas de que o retorno é garantido. Por contrato, todos os carros usam o logo da Bridgestone, todos os pódios têm o boné da marca e por aí vai. Eu gostava, porém, da disputa entre marcas. Por mim, teríamos vários borracheiros na categoria, algo que acrescenta mais uma variável às corridas. Mas a FIA não tem muita certeza disso e deve, a partir de agora, abrir uma concorrência para tirar uma e colocar outra, não outras.

Pirelli e Goodyear são as únicas que me parecem capazes de abastecer a F-1. A Michelin não está mais a fim, pelo que sei. Dunlop não é grande o bastante e está há muito tempo fora das competições de carros. Há as coreanas, como Hankook, e uma europeia forte, a Continental. Vamos ver que bicho que dá.

Ah, esse anúncio não afeta o Meianov. Eu uso Pirelli na Classic Cup.