Blog do Flavio Gomes
F-1

É ELA MESMO

SÃO PAULO (bonitinha, vai) – Estava eu navegando pelo VocêTubo para ver se encontrava alguma coisa para homenagear a TV Gazeta, que faz 40 anos hoje, e encontrei isso aí. É o “Perdidos na Noite”, do Faustão — cara que admiro, no pessoal e no profissional, mas que virou um chato (a grande revolução da […]

SÃO PAULO (bonitinha, vai) – Estava eu navegando pelo VocêTubo para ver se encontrava alguma coisa para homenagear a TV Gazeta, que faz 40 anos hoje, e encontrei isso aí. É o “Perdidos na Noite”, do Faustão — cara que admiro, no pessoal e no profissional, mas que virou um chato (a grande revolução da TV brasileira seria ver o Faustão dar um pé na Globo e sua pasteurização abominável, voltar 20 anos no tempo e fazer de novo o “Perdidos”, com todo o talento que tem e a alegria que, me parece, desapareceu há tempos).

Explico o porquê de chegar no Faustão. É que o programa, pouca gente se lembra, começou de verdade foi na Gazeta, em março de 1984. Sucesso imediato, poucos meses depois já estava na Record. E, em 1986, foi para a Bandeirantes. Esse vídeo é dessa época, já no velho Canal 13. Na Globo, Fausto Silva está desde 1989.

E nessa pequena busca dou de cara com um vídeo do espevitado grupo Meia Soquete, que tem entre suas integrantes uma garotinha de 14 anos chamada… Adriane Galisteu. E não é que é ela mesmo?

Sensacional. Adriane foi uma moça que conheci rapidamente em 1993, quando ela começou a namorar Ayrton Senna. Novinha, simpaticíssima, foi a única de quem, acho, Ayrton gostou de verdade. Pelo menos era a única namorada, das que conheci, com quem ele fazia questão de andar de mãos dadas pelo paddock. E não dava moleza, não. Uma vez a gente se encontrou na lanchonete do Estoril, durante um treino, e tive de pagar uma Coca-Cola para ela porque o muquirana do Senna não lhe deu nem um escudo para gastar enquanto queimava gasolina e borracha na pista.

Bons e singelos tempos.

PS: Lembrei agora de outra passagem com a Adriane, coisa meio esquisita, mas que talvez nunca tenha contado a ninguém. No fim de 1994, estava de novo em Portugal para a corrida do Estoril, quando conseguimos, eu e o Nilson César, da Jovem Pan, marcar uma entrevista com ela, que estava havia meses morando na quinta do Braguinha, ali perto. Fizemos um longo programa ao vivo na rádio, e deixei meu gravador ligado enquanto fazíamos a entrevista. Ela nos recebeu muito bem, triste, mas muito sincera e franca em tudo que nos contou sobre os meses em que foi namorada de Senna. Quando terminamos, pegamos a estrada para voltar ao hotel e coloquei a fita para escutar no carro. Só a primeira pergunta foi registrada. Depois, sem nenhuma razão aparente, nada mais ficou gravado. Sem que eu tivesse encostado no aparelho durante a gravação, ou que tivesse dado um “pause” sem querer, nada. Tirei a fita, coloquei no gravador de novo, apertei “play e REC”, fiz um teste, e estava funcionando normalmente. Nunca entendi direito o que aconteceu.