Blog do Flavio Gomes
F-1

CHININHAS (5)

SÃO PAULO (nunca vi azul igual, então, rua!) – Vamos às migalhas que a a Red Bull deixou. Começando pela dupla da Mercedes. De novo Rosberguinho na frente de Schumacher, quarto e nono. O alemão mais velho está precisando encontrar meio segundo em algum lugar. Mas recuso-me a estabelecer veredictos sobre sua volta depois de […]

SÃO PAULO (nunca vi azul igual, então, rua!) – Vamos às migalhas que a a Red Bull deixou. Começando pela dupla da Mercedes. De novo Rosberguinho na frente de Schumacher, quarto e nono. O alemão mais velho está precisando encontrar meio segundo em algum lugar. Mas recuso-me a estabelecer veredictos sobre sua volta depois de três corridas. Acho ridículo. Deixa o velhinho correr, o barato dele é esse, e tem andado direitinho. Do mesmo jeito que quando for ao pódio pela primeira vez no ano, espero que ninguém saia batendo no peito para dizer “viu, ele continua o mesmo!”.

Ninguém continua o mesmo. Ontem eu era diferente do que sou hoje. A vida é assim. Sou um filósofo da porra.

Agora, em tópicos, o que anotei mentalmente na madrugada…

– Liuzzi foi o escolhido da vez para se juntar ao time das nanicas no Q1. Foi o vexame do dia, ainda mais com Sutil em décimo no grid.

– A Virgin andou na frente da Lotus, na deliciosa briga dos anões. Com Glock, porque Di Grassi ficou lá atrás, fez uma volta ruim e vai começando a se distanciar do parceiro, que é mais experiente e, pelo visto, mais rápido.

– Senninha andou na frente do Raj, finalmente.

– Kobayashi entubou De la Rosa, o que também não quer dizer muita coisa.

– Kubica é o fodov do bairro Peixotov. Oitavo no grid, sensacional. Mas o Petrov, tenha dó. Arrebentou-se no terceiro treino livre e conseguiu ficar apenas em 14º. Não sei se eu emprestaria o Meianov ao rapaz. Mas vamos dar tempo ao tempo. Mais uns cinco anos e a gente avalia o moço.

– A Red Bull fez a pole em quatro circuitos bem diferentes entre si. É carro que anda bem em qualquer pista, para desespero dos outros.

E acho que nada mais há a dizer, e assim subscrevo-me atenciosamente, porque o sábado de outono está lindo lá fora, e eu não vou ficar aqui dentro.