Blog do Flavio Gomes
#69

DEU PÓDIO

SÃO PAULO (valeu) – Bom dia, macacada. Foi legal a corrida de hoje em Interlagos. Bem melhor que as duas últimas, em que tive um caminhão de problemas no Meianov. Hoje o carro se comportou bem. Nada de excepcional, mas bem. Na classificação, meu hotlap pegou uma volta em 2min14s93, mas desconfiei. Estava batendo 16/17 […]

SÃO PAULO (valeu) – Bom dia, macacada. Foi legal a corrida de hoje em Interlagos. Bem melhor que as duas últimas, em que tive um caminhão de problemas no Meianov. Hoje o carro se comportou bem. Nada de excepcional, mas bem. Na classificação, meu hotlap pegou uma volta em 2min14s93, mas desconfiei. Estava batendo 16/17 uma em cima da outra, e foi o que consegui: 2min16s907, 23º num grid de 29 carros. É o limite do Meianov. Falando em limite, no intervalo entre treino e corrida gravei umas cascatas para o “Limite” de terça-feira na ESPN Brasil. Vai dar trabalho para editar…

Quando o carro voltou do Parque Fechado, deu pau no motor de arranque. Havia pouco tempo para mexer, o jeito foi ir para o grid daquele jeito mesmo. Um tranquinho e pega, e pegou. Só não podia morrer.

A largada e as primeiras voltas têm sido, para mim, o que de mais diversão há na Classic Cup, já que meu carro está numa certa zona de limbo no grid. Uma Toro Rosso; nem tão lento quanto os mais lentos, e bem longe dos mais rápidos. A primeira largada foi abortada, e na segunda fui por fora passando um monte de gente, para chegar no S do Senna ao lado da minha vítima preferencial, o Trovão Azul do Rogério Tranjan. Passei de novo! Delícia! Vou começar a fazer cruzinhas naquele Passat.

Pelas minhas contas, foram 10 ou 11 posições que ganhei na largada, mas ao fim da segunda volta todas elas tinham sido perdidas de novo. São carros bem mais rápidos, entre 5 e 10 segundos por volta, e não tem mágica nesse negócio. Dá para fazer graça na largada, mas não passa disso. Na terceira volta tive de parar nos boxes porque o capô estava solto, afetando a aerodinâmica refinada do Ladinha. Pit stop bem rápido e foi até bom, porque voltei atrás de todo mundo e deu para passar mais alguns, os da turma do fundão: um Opala estreante, dois Fuscas e a Alfa do Natali.

No fim das contas, fiquei em terceiro na minha categoria, 17º na geral, com um carro razoável, ainda falhando acima de 5 mil giros, saindo muito de frente, mas divertido de guiar. A vitória foi do Nenê Finotti, com Karmann-Ghia, depois de um lindo duelo com o Zé Augusto, de Porsche. Quando pingar alguma foto no meu e-mail, coloco aqui.

E por hoje é só. Dia de corrida é cansativo pacas.

ATUALIZANDO…

Pintaram fotos da largada, do Dyonysyo Pyerotty. Ó o Meianov, ó!