SÃO PAULO (a gente somos inútil) – Ah, o legado da Indy… Recebo release de assessoria, cujo resumo segue:
A São Paulo Indy 300 foi há mais de dois meses, mas nesta semana em Indianápolis a corrida ainda foi comentada. O assunto aborda a questão ambiental que envolveu a emissão de gás carbônico da corrida. O estudo (…) foi comissionado pela União da Indústria de Cana de açúcar (UNICA) com apoio da F-Indy. A plantação das árvores foi encerrada no dia 18 de maio pela São Martinho, localizada na cidade de Pradópolis, interior de São Paulo.
A área total para o plantio das 23.580 sementes de floresta tropical atlântica, é de 14,2 hectares de terra, que fica ao redor da usina São Martinho. A estimativa é que esse plantio compense os gases emitidos pelos bólidos da categoria na SP Indy 300. O documento de avaliação pedia que somente 8.128 árvores fossem plantadas, mas a usina decidiu expandir a área do plantio.
OK, eu de novo. Legal, muito legal. Espalhamos sementes, e vamos em frente. Nada contra, jamais. Acho bacana esse negócio de compensar a emissão de gás carbônico espalhando sementes.
Mas será que o pessoal poderia retirar os guard-rails das ruas? Há uma semana, fotografei e coloquei aqui os da Olavo Fontoura. Ainda estão lá, e na Marginal, também. A Marginal, na pista nova, não tem faixas pintadas no chão. Está uma merda federal, aquilo.
O secretário de Esportes Walter Feldman falou comigo pelo Twitter. Fiquei muito honrado e agradecido. Disse que foi aberta uma licitação para retirar. Licitação? Para tirar os guard-rails? Putz. Não seria melhor, digamos, mandar quem colocou arrancar aquela tralha toda? Licitação? Deve ser algum tipo de brincadeira.
E essa zebra aí? Fica na saída do estacionamento do Anhembi. Será que poderiam tirar também, sinalizar direito o local, evitar problemas e dúvidas dos motoristas? Porque ali o cara pula a zebra e já cai na avenida, está meio confuso… A zebra é em curva. Sei lá, acho meio esquisito. Aproveitando, e a pista do Sambódromo? Era linda, pintada, lisinha, para as escolas desfilarem. Aí os carros não conseguiam andar ali, passaram uma madrugada perfurando a pista para dar “grip”. “Grip”, não gripe. “Grip”. OK, deu “grip”. Estive lá terça-feira, no encontro de antigos. A pista está toda estropiada. Toda fodida, para falar o português bem claro. Será que o responsável por estropiar a pista poderia refazer o que foi desfeito? Tirar o “grip”?
Grato pela atenção. E parabéns pelas sementes. Quando virarem árvores, quero ir lá ver.