Não haveria motivo, mesmo, para dispensar Rubens, que faz um bom trabalho nesta temporada — longe de brigar por pódios e vitórias, mas beliscando pontinhos aqui e ali. Não bate, e por isso não dá prejuízo. E ainda ajuda, com sua experiência, a desenvolver o carro num time sem vastos recursos financeiros.
A Williams é aquela ex-grande simpática, que apesar do passado glorioso que teve não se comporta com nenhum traço de soberba e luta com dignidade para se manter viva. Não vai ser muito diferente em 2011. Como Barrichello ainda demonstra ser competitivo, e já não é um piloto tão caro quanto foi na época em que corria pela Ferrari, encaixa bem nas possibilidades do time.
No ano que vem, o brasileiro terá como companheiro o venezuelano Pastor Maldonado, que chega com o dinheiro da PDVSA, a estatal petrolífera de seu país. Anúncio oficial, igualmente, só mais tarde. A chegada de Maldonado foi revelada por Victor Martins na última Revista Warm Up. O que a Williams já confirmou é que ele participa dos testes pós-temporada em Abu Dhabi.