SÃO PAULO (tá frio e tá gelado) – Putz, 23º GP do Brasil trabalhando. E acabou mais um. Acho que os que eu mais gostei foram aqueles que vi na arquibancada. Principalmente no Rio. Mas os primeiros de SP também moram no meu coração de molequinho de 8, 9 anos. E trabalhar num GP do Brasil não é tão ruim assim.
Gosto da corrida, do clima, da bagunça, do agito, de rever os amigos. Mas cansa. Ô se cansa.
Só não cansa mais porque não preciso, agora que acabou meu trabalho, ajudar ninguém a encaixotar nada. A foto aí embaixo foi tirada agora, nos boxes da campeã Red Bull. Esses são os carros que, amanhã, já estarão voando para Abu Dhabi. O trampo dos mecânicos é desumano. A quantidade de coisa para desmontar, guardar e despachar, para montar tudo de novo a partir de quarta-feira, beira o absurdo.
Bem, é a vida que eles escolheram. Legal, intensa, divertida em alguns momentos. Mas, acima de tudo, cansativa, braçal, uma pressão dos diabos.
Como sempre, fiz o que pude neste humilde blog para levar a vocês um olhar muito particular do GP do Brasil. O pessoal do Grande Prêmio, por sua vez, ralou incansavelmente para encher nossos internautas de informação de qualidade. Mais uma vez fizemos uma cobertura exemplar. Um obrigadão ao Victor, à Evelyn, ao Felipe, ao Borgo, ao Fernando, ao Giaco, à Luana. São soldados da notícia que não param nunca.
Estou ficando meio repetitivo, digo isso todos os anos, mas tenho muito orgulho desse time.
Semana que vem volto aqui. Para correr. E, amanhã, estou pensando em sumir.
Valeu, macacada.
