Blog do Flavio Gomes
DKW & cia.

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SÃO PAULO (do jeito que veio) – Não é a primeira vez que registro, aqui, o aniversário do meu Belcarzinho 1962. Ontem, dia 19, ele completou 23 anos comigo. É demais, não? Quando comprei, era um carrinho velho, de 26 anos de idade. Seria o equivalente a um 1985, hoje. No ano que vem, ele […]

SÃO PAULO (do jeito que veio) – Não é a primeira vez que registro, aqui, o aniversário do meu Belcarzinho 1962. Ontem, dia 19, ele completou 23 anos comigo. É demais, não? Quando comprei, era um carrinho velho, de 26 anos de idade. Seria o equivalente a um 1985, hoje. No ano que vem, ele completa meio século… Quem me vendeu foi o Berê, da “Quatro Rodas”. Na época, ambos trabalhávamos em “Placar”, ele fotógrafo, eu editor. O Berê tinha um 1958 preto maravilhoso e mais esse aí. Usei toda a grana da minha rescisão com a “Folha” e assim comprei meu primeiro carro com meu dinheiro.

É um querido, esse carrinho. Foi nele que me casei, foi nele que estreei em Interlagos (o Salomão arrancava os parachoques e as calotas, eu jogava o escapamento para o lado, e lá ia o bicho para a pista antiga), e ele segue firme e forte, roncando um pouquinho os rolamentos, como sempre, com seus problemas recorrentes de freios, mas valente, elegante, lindo de morrer, jamais restaurado, do jeito que veio ao mundo.