Blog do Flavio Gomes
Rali

DE DENTRO

SÃO PAULO (insano) – A dupla italiana Moreno/Bonato vinha logo atrás de Kubica ontem, no Rali Andora. Neste vídeo on-board dá para se ter uma ideia da dificuldade e do perigo do trecho. Aos 3min15s (valeu, Capelli), a chegada ao local onde Kubica havia acabado de bater. O navegador do polonês acena para os italianos, […]

SÃO PAULO (insano) – A dupla italiana Moreno/Bonato vinha logo atrás de Kubica ontem, no Rali Andora. Neste vídeo on-board dá para se ter uma ideia da dificuldade e do perigo do trecho. Aos 3min15s (valeu, Capelli), a chegada ao local onde Kubica havia acabado de bater. O navegador do polonês acena para os italianos, um blogueiro aí embaixo acha que ele sinalizava o pedido de um celular. Não há comunicação de rádio com o piloto e navegador, alertados por uma singela bandeira amarela poucos metros antes do acidente.

Rali é um negócio perigoso demais. Eu adoro, sou fã, mas os protocolos de segurança têm de ser revistos, por mais que se saiba que há 20 ou 30 anos as coisas eram absolutamente primitivas, quase medievais.

Os italianos pararam o carro na hora, claro, para ajudar Kubica. Nota-se que Bonato saca um celular na hora. O que assusta, em ralis, é a falta de coordenação de comunicação, ou monitoramento dos carros de forma que um acidente possa ser reportado imediatamente não só às equipes de socorro como, também, aos outros pilotos. Não me parece algo tão difícil. Mas, igualmente, não devo ser o primeiro a pensar nisso, e é claro que existem esses procedimentos. Só que eles ainda têm falhas.

Com a palavra, meus amigos ralizeiros.